quinta-feira, 21 de junho de 2012

Sou a favor da vida!


Ontem eu estava andando na rua indo ao trabalho quando me deparei com uma banca de jornal onde estavam expostos os jornais da nossa cidade. Na capa do Diário de Pernambuco estava o tema do novo código penal, onde, de forma destacada, se trazia esclarecimentos sobre um tema polêmico: O ABORTO.
Me chocou quando eu vi a nova regulamentação sobre o tema afirmar que o aborto não será considerado crime se a gravidez for interrompida até a 12ª semana de gestação e a mãe comprovar que não tem condições psicológicas de levar a gravidez adiante.
Peço desculpas a quem for a favor do aborto, mas ler isso me deu um mal estar profundo, sobretudo porque me lembrei da minha gestação e do quanto Tomaz já era um bebê bem formado e cheio de vida com esse tempo. Isso pode ser comprovado pelos vídeos de suasultrassonografias: Se o que eu via e ainda vejo (porque filmei todas) naqueles momentos não for vida, muita vida, eu não sei mais o que é isso. O coração dele batia (desde a sexta semana e não só após a 12ª) e a minha vida se enchia de mais vida com os batimentos que podem ser ouvidos no vídeo abaixo.





Gente, não dá para não se indignar! Não dá para achar que essa visão é justa, afinal, interromper uma gestação com um bebê todo formadinho dentro da barriga é pôr fim a uma vida que existe e, nesse caso, não consigo pensar diferente: é crime sim!
Realmente tenho muita dificuldade em compreender que por ausência de condições psicológicas (O que é isso mesmo? Há alguma regulamentação para isso?) Alguém possa por fim a uma vida que nem condições de se defender tem. Quem vai assumir, por alguns momentos, o papel de Deus e tomar a seguinte decisão: a mãe tem ou não condições psicológicas?
Se não tem condições psicológicas, financeiras, sociais, ou de qualquer outra ordem, podemos e devemos evitar a gravidez (cada cidadão e o governo são responsáveis por isso). Mas depois que ela existe... que a vida se formou, abortar, para mim, é tão crime como qualquer outro tipo de assassinato, sobretudo porque nesse caso o bebê tem condições de sobreviver (que não é o caso da gravidez anencéfala, nem coloca a vida da mãe em risco. Falta apenas a mãe condições psicológicas... isso é demais).  
É por isso que me recuso e me recusarei sempre a aceitar isso, mesmo sendo contrária ao código penal. Talvez agora, como essa determinação, seja legal abortar. Entretanto, em qualquer ordem, não posso achar que tal ato seja moral (para mim a moralidade está acima de qualquer lei).

Sou a favor da vida e vou ser sempre, seja ela com 1, 2, 12 ou mil semanas de vida! Serei sempre uma defensora de muitas viagens de mãe, o que necessita de muitas viagens de filho. Que cada vez menos pessoas abortem e possam vivenciar a maravilha que é ser mãe! Que pena que nem todos enxergam que isso é um privilégio!

Um comentário:

  1. Catarina, simplesmente amei seu post "Sou a favor da vida".
    Concordo com cada palavra que vc escreveu.
    Sou mãe de primeira viagem e, assim como muitas, tive tb as minhas "crises psicológicas" durante a gestação. Eu tinha medo de talvez não dar conta do recado, de fraquejar em alguns momentos. Mas, nunca, jamais isso passaria pela minha cabeça. Tb acho que aborto é crime sim, seja com 1 dia ou com 40 semanas. Independente do tempo de gestação existe sim uma vida ali, vida essa que deve ser preservada e que não tem meios para se defender. Não quer um filho "feche as pernas" ou se previna. Esse nosso Código Penal é uma vergonha.

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