quinta-feira, 26 de julho de 2012

O mundo com criança é abençoado


Ontem à noite, na hora do jantar, estávamos eu e Tomaz ouvindo música de qualidade: Toquinho. Em uma das faixas do DVD que eu já vi N vezes me chamou atenção o seguinte trecho:

É sempre colorido, muitas vezes de papel
Com arcos, flechas, índios e soldados
Cheinho de presentes feitos por papai noel
O mundo da criança e iluminado

Como se estivesse lendo meus pensamentos, Tomaz me olhou bem nos olhos e sorriu. Confesso que meus olhos ficaram marejados olhando para ele e seu sorriso totalmente despretensioso. Ainda na sequência, após o sorriso, ele começou a fazer besourinho com a boca, fazendo um esforço enorme para dar conta dessa atividade que seu pai tinha passado toda a noite anterior lhe ensinando.
Que coisa linda! Aquele sorriso e o esforço do meu pequeno em emitir sonzinhos com a boca (recheados de muita baba) me fizeram entrar na música, escutá-la e, no meio de minha viagem, chegar a uma conclusão: é necessário mudar a preposição desse trecho da canção.
Deixa eu me explicar melhor: pensei isso porque não é o mundo DA criança que é abençoado, mas o mundo COM criança que é abençoado. A benção e tudo mais que envolve a felicidade de conviver com uma criança não deixa apenas o mundo dos pequenos abençoados, mas faz isso com o mundo de todos que estão a sua volta.
O sorriso do Tomaz e seu esforço para fazer besourinhos me fizeram ter certeza de como minha vida é melhor desde que ele começou a fazer parte do meu mundo.
Hoje as mínimas conquistas são fruto de muita comemoração. Falar, sentar, correr... que tinham se tornado coisas triviais, passaram a compor as minhas maiores expectativas.
O Natal aqui em casa, que tinha ficado chato e monótono, já começou a ser organizado, de modo que estamos vendo como chegará o Papai Noel, as renas e todos os presentes que eles trazem.
Os finais de semana passaram a ser sempre felizes, recheados de música, passeios e divertimento garantido: os parques e praças da cidade nunca contaram tanto com a minha presença.


A hora da refeição, embora esteja bem mais apertada, conta agora com um convidado ilustre à mesa, que sempre nos movimenta e nos faz rir com os sons que emite, com os brinquedos que joga longe e, até mesmo, com sua forma simples e calma de nos olhar.
Pois é, por tudo isso que eu afirmo em alto e bom som: o mundo COM criança é abençoado! O mundo COM Tomaz, então, esse é indescritível!!!

quarta-feira, 25 de julho de 2012

CONTANDO CARNEIRINHOS EM FAMÍLIA




Esses dias eu ando bem cansada. Faz uma semana que Tomaz está gripado e, como todo bebê nessa condição, não dorme bem. Na verdade, ele nunca dormiu maravilhosamente à noite, contrariando meu maior desejo que era ter um filho sonolento.
Eu sempre gostei muito de dormir e quando pensava em ser mãe o meu maior medo sempre foi passar noites em claro. No começo eu até lidei melhor com essa história, de modo que me surpreendia muito com a minha capacidade de levantar à noite com a maior facilidade desse mundo. Bastava um grunhido do pequeno Tom e eu estava a postos e feliz da vida com a possibilidade de alimentar meu filho independentemente da hora.
Acontece que agora, levando em consideração que estou a quase sete meses esperando por uma noite inteira de sono, acordar à noite tem se tornado cada dia mais penoso e cansativo. É, preciso admitir: agora parece que tudo tem ficado mais difícil.
Gente, por que quando admitimos que coisas ligada a vida materna são difíceis sentimos tanta culpa? Parece que porque somos mães temos que achar tudo maravilhoso: acordar de madrugada, não poder comer com calma, não ter tempo se quer para tomar banho... Tudo isso é tratado de forma tão poética que não podemos reclamar. Quando nosso pensamento vai na contramão dessa felicidade desmedida, sentimos uma culpa tão grande que parece ser até um crime.
Claro que não é! Por mais que seja válido passar por toda dificuldade que a maternidade traz (principalmente quando somos mães de primeira viagem) há também um lado cansativo que ninguém nos conta durante a gestação e que todos sentem, mas poucos comentam.
É óbvio que eu tenho clareza de que o privilégio de ter o Tomaz em minha vida é maior que qualquer situação difícil, mas ficar cansada é uma questão orgânica mesmo, que nem o amor materno consegue impedir.
Por isso, buscando superar o cansaço, termino adotando estratégias que o façam se sentir melhor e, assim, dormir melhor. Uma delas, sem dúvidas, é a cama compartilhada. Muita gente critica crianças que dormem com os pais. Eu mesma já fui uma crítica ferrenha de levar os filhos para a cama dos adultos. Acontece que hoje, vivendo na pele, eu mudei completamente minha concepção e passei a achar que essa opção é digna e justa para mães e filhos.
De tanto dormir coladinha com Tomaz, hoje ele nem sente mais tanta necessidade. Fica comigo uma parte da noite e, de repente, começa a chorar. Prontamente o colocamos no berço e ele volta a dormir, como se estivesse dizendo a nós que já foi suficiente o tempo juntos e que agora ele suporta ficar sozinho.
Por isso, passei a ser uma defensora da cama compartilhada para os bebês e, por isso, gostaria de divulgar um texto lindo sobre o assunto que li em um blog.
Boa leitura a quem interessar...



"Não quer dormir sozinho" por Laura Gutman

É claro que as crianças não querem dormir sozinhas! Não querem, nem devem. Os bebês que não estão em contato com o corpo de suas mães, experimentam um inóspito universo sombrio que os afasta do desejo de bem estar que traziam consigo desde o período em que viviam no ventre amoroso de suas mães. Os recém-nascidos não estão preparados para um salto no escuro: a um berço sem movimento, sem cheiro, sem som, sem sensação de vida.
Esta separação do corpo da mãe causa mais sofrimentos do que podemos imaginar e estabelece um contra-senso na relação mãe-filho. Não há nenhum problema em trazer as crianças para nossa cama. Todos estaremos felizes. Basta experimentar e constatar que a criança dorme sorrindo, que a noite é suave e que nada pode ser contraproducente quando há bem-estar. Lamentavelmente as jovens mães desconfiam da própria capacidade de compreender os pedidos dos filhos, que são inconfundivelmente claros. É socialmente aceita a idéia de que satisfazer as necessidades de um bebê o transforma em “mimado”, ainda que obtenhamos na maior parte das vezes o resultado oposto do esperado, já que na medida em que não dormimos com nossos filhos, nem os tocamos, nem os apertamos, eles nos reclamarão mais e mais.
Pensemos que o “tempo” para as crianças pequenas é um momento doloroso e comovente se a mãe não as acode, ao contrário das vivências intra-uterinas, onde toda a necessidade era atendida instantaneamente. Agora, a espera dói. Se as crianças precisam esperar muito tempo para encontrar conforto nos braços de sua mãe, se aferrarão com vigor aos seios, mordendo, ferindo-os ou chorando, assim que consigam este acesso. O medo será a principal companhia, pois saberão que a ausência da mãe voltará a qualquer momento a assombrá-los. As crianças tem o direito de exigir o contato físico, já que são totalmente dependentes dos cuidados maternos. Têm consciência de seu estado de fragilidade e fazem o que toda criança saudável deve fazer: exigir cuidados suficientes para sua sobrevivência. A noite é longa e escura, e nenhuma criança deveria passar por isso sozinha.
Até quando? Até que a criança não precise mais.

Quem quiser ler o blog Posso Amamentar onde eu encontrei esse texto Clica Aqui 

domingo, 22 de julho de 2012

1, 2 feijão com arroz parte II


Como todos aqui já sabem, Tomaz tem uma alimentação super cuidada, pois, embora eu seja um péssimo exemplo, me preocupo muito com o que meu filho come, justamente para que eles não seja igual a essa mamãe aqui.
Agora aos seis meses sua querida gastropediatra ampliou ainda mais o seu cardápio, deixando-o diversificado, saboroso e, o melhor de tudo, super saudável. Tenho certeza que Tomaz será grato a Drª Margarida pelo resto dos seus dias, visto que além de tratá-lo, ela ainda o fez provar um monte de coisas saborosas.
A partir de agora que ele tem 6 meses e meio o pequeno deverá seguir a seguinte rotina alimentar: Assim que acorda, ele toma um leite que pode ser puro ou batido com uma frutinha fazendo uma vitamina bem gostosa.
No meio da manhã ele deve lanchar uma fruta que pode ser mamão, abacate, goiaba, pêra, maçã, melão, melancia, caqui, pinha, atemoia, banana ou ameixa. As frutas podem ser cruas, machucadas ou raspadas, assim como podem ser cozidinhas. Tomaz adora a pêra e a maçã no vapor.

Na hora do almoço o cardápio deve ser diversificado e equilibrado. Para isso, devemos dividir o prato em três partes e, OBRIGATORIAMENTE, colocar um alimento de cada grupo a seguir:
- grupo 1: Carne, galinha, bode ou miúdos de frango.
- grupo 2: arroz, batata cozida em pedacinhos, purê (sem leite porque ele é alérgico) ou macarrão.
- grupo 3: pirão, angu salgado, feijão, ervilha, lentilha ou grão de bico.

Além dos alimentos desse grupo, Tomaz deverá comer, todos os dias, dois legumes (livre escolha, menos a batata que entra no grupo 2) e uma folha verde. Como complemento desse variado almoço, ele deverá tomar um suquinho de frutas naturais, feito com qualquer uma das frutas já citadas para o lanche, além de laranja mimo, acerola, maracujá, uva, cajá e caju.
Como se já não fosse o suficiente, Tomaz poderá comer ainda uma sobremesa, isso mesmo, sobremesa, que pode ser um doce de frutas: banana e goiaba, bolo sem leite e geleia de mocotó. Realmente esse menino está bem demais, tem direito a tudo que é bom e ainda com variedade.
Além do almoço, a partir de agora, Tomaz deverá jantar. Na refeição noturna ele poderá comer inhame, macaxeira (a pediatra dele, Dra. Niedja Siqueira, me orientou a não dar batata doce, pois a consistência dela faz com que muitas crianças engasguem), mandioquinha, cuscuz com leite de coco, sopa variadas (carne, galinha, legumes), purê de macaxeira ou batata (sem leite), angu salgado com frango ou carne ensopada, risoto de frango com cenoura e vagem, além de macarronada à bolonhesa.
Me digam se o dia de Tomaz está ou não está uma verdadeira delícia?! Embora esteja gostoso, eu sei que não está prático e que muitas mamães não possuem tempo de preparar uma alimentação dessa para o bebê diariamente.
Por isso, destaco que podemos congelar os alimentos salgados, já que as frutas, o ideal é comê-las fresquinhas mesmo. Para garantir que o congelamento não prejudique na qualidade da comida oferecida ao bebê, seguem algumas dicas abaixo:

Congelamento:
Sempre que possível, ofereça alimentação feita na hora ao seu bebê. Mas, se for necessário, as papinhas salgadas podem ser congeladas por pouco tempo para não perderem seus valores nutritivos. Congele, no máximo, por 1 semana para que os alimentos não percam sua energia.
Para uma melhor qualidade, siga os passos abaixo:
-Prepare a papinha de forma usual. Deixe esfriar e coloque em potinhos de vidro de 220 a 300gr. Encha até 1cm da borda e tampe hermeticamente. Leve ao freezer.
-Para descongelar retire do freezer na noite anterior e mantenha-o na geladeira até a hora de servir. Leva cerca de 6 horas para descongelar. Esquente no próprio potinho em banho Maria. Mexa para que o alimento tenha uma temperatura uniforme. Sirva.

Agora é só colocar a mão na massa e dedicar algumas horinhas por semana para preparar a alimentação do seu filho. Tenho certeza que com essa dica do congelamento toda as mamães poderão caprichar no almoço dos seus filhos e garantir que eles possam adquirir bons hábitos alimentares.


As dicas de congelamento foram retiradas do site coletivo verde e estão disponíveis em http://www.coletivoverde.com.br/papinhas-de-bebe/

quinta-feira, 19 de julho de 2012

O amor que muda


Hoje estava lendo uma reportagem que apontava de que modo o amor materno ajuda a desenvolver o cérebro da criança. Segundo a matéria “Nutrir uma criança com amor desde o início da vida pode ajudá-la a desenvolver um maior hipocampo, a região do cérebro importante para a aprendizagem, memória e estresse”. Além disso, o estudo prossegue afirmando que “imagens do cérebro revelaram que o amor de uma mãe afeta fisicamente o volume do hipocampo do filho”. Afirmaram, ainda, que “filhos criados com amor tiveram o hipocampo aumentado em 10% em relação às crianças que não foram tratadas com tanto carinho pelas mães”.
Bem, que o amor materno é fundamental para o desenvolvimento infantil isso eu nunca tive dúvidas. Mas ao ler a matéria eu comecei a me questionar se o amor de um filho também não modifica o cérebro de uma mãe. Afirmo isso a partir da minha própria experiência. Não tenho como achar que eu tenho o mesmo funcionamento cerebral de um ano atrás antes da chegada do Tomaz. Tudo parece tão diferente agora que acredito piamente que não tenha sido apenas o meu corpo que mudou (ficou com mais estrias, com mais barriga...), mas minha mente e o funcionamento dela também.
Foi aí que comecei a fuçar a internet e descobri que minha intuição materna estava certa: o cérebro das mães (e dos pais) também é alterado com a chegada de um filho. Segundo cientistas, acontece na “cabeça das mamães”, uma reorganização cerebral. Antes da maternidade a mãe possuia um organismo autocentrado e, a após a chegada do filho, esse organismo se transforma em outro preocupado, especialmente em cuidar do bebê.
Outro dado interessante, diz respeito ao crescimento da matéria cinzenta na região medial do cérebro, nos lobos parietais e no córtex pré-frontal. O que evidencia uma atitude mais cuidadosa e afetuosa das mães com seus bebês.
Já o cérebro dos pais também se modifica com a experiência da paternidade. Através da manutenção do elo com o filho, a memória de longo prazo, assim como a agilidade mental, são favorecidas. Também nota-se uma diminuição do nível de testosterona nas primeiras semanas após o nascimento do filho. O que sugere que o homem fique menos agressivo e mais acolhedor nesse período.
Poisé... Não é apenas o bebê que muda com o amor dos pais, mas os pais também se modificam nessa relação cheia de amor, afeto e cuidado. Entretanto, para que pais e filhos modifiquem suas funções cerebrais é importante que os adultos consigam inserir o bebê nas suas histórias e nas histórias de suas famílias. Apenas o reconhecimento do filho em sua diferença permitirá aos pais construir uma relação saudável e cheia de amor.
Tomaz já está inscrito na minha história mesmo antes de chegar ao mundo. E as mamães o papais que leem esse blog poderiam contar de que forma os seus filhos modificaram suas vidas? Compartilhem aqui em comentários as suas modificações como mãe ou pai, destacando como o amor do seu filho lhe transformou.
É sempre bom ler histórias de amor e, para mim, não há amor maior do que o que é presente na relação pais e filhos.

Quem quiser ler o estudo que eu cito nesse post pode clicar aqui

terça-feira, 17 de julho de 2012

Tudo é mais difícil após os 30.


Tudo se torna mais difícil após os 30. Isso, depois desse final de semana, eu não tenho mais dúvidas. Agora quando se tem mais de 30, dois carrinhos de bebê com os proprietários dentro, uma criança de 3 anos, a ausência de forma física decorrente de vários quilos a mais após o parto e um chão lamacento após uma noite de temporal num hotel fazenda, as coisas se tornam IMPOSSÍVEIS.

Pois é, mesmo tendo essa certeza, 4 adultos (eu, meu marido e um casal amigo com a mesma falta de juízo nossa) decidiram que seria oportuno fazer uma trilha pelo Hotel Fazenda no qual estávamos hospedados nesse feriadão. O resultado, ah, esse é necessário terminar de ler o texto para conhecer...

Domingo de manhã, acordamos meio sem saber o que fazer. Isso porque, viajar com criança após anos de casamento com constantes viagens de férias é bem diferente. Primeiro porque o horário não é decidido por nós, mas por eles (a hora que acordam, que comem, tomam banho, etc.). Isso faz com que aqueles passeios com guia, que eu e meu marido adorávamos fazer em férias remotas (isso mesmo, apesar de Tomaz ter apenas 6 meses esse me parece um tempo remoto), se tornaram coisas do passado.

Entretanto, a vontade de fazer tais passeios não passaram e, por isso, mesmo sem o guia profissional nós nos aventuramos em desbravar a trilha (que não devia ter mais de 1km) do hotel no qual estávamos hospedados. A pior parte disso tudo é que, em função de estarmos sem o “tio” da recreação, que conhece tudo do lugar, decidimos levar os carrinhos de bebê que, nessa ocasião, mais atrapalharam do que ajudaram.

E foi assim que tudo começou: 4 adultos, 3 crianças e dois carrinhos. No começo tudo parecia muito engraçado. Nós ríamos, as crianças ficavam nos olhando e tudo transcorria bem. O caminho escolhido foi a cachoeira do hotel, visto que, em nossa opinião, era algo a ser apresentando as crianças: ao menos a de 3 anos havia de se interessar.

O que nosso planejamento não deu conta, é que se a dificuldade do início já era grande, a do retorno seria ainda pior, pois o caminho era composto por uma subida cheia de lama.

Foi aí que os trinta e tantos anos pesaram, sobretudo, quando somados aos quilos a mais que carrego comigo e a resistência física que não possuo por ter sido sempre avessa as atividades físicas (tudo isso sem esquecer que carregava o pequeno Tom comigo que já está na casa superior aos sete quilos).

Gente, vocês não podem imaginar. O passeio que tinha tudo para ser um sucesso, virou quase uma corrida no trem fantasma daqueles que saímos sem fôlego de tanto medo.

Logo no início Gabi, a única criança do grupo que sabia andar com as próprias pernas foi logo dizendo: “mãe, quero ir no seu colo”! Depois disso tudo piorou... As rodas dos carrinhos dos bebês atolaram no lamaçal, os nossos chinelos (isso mesmo, como se já não bastasse a péssima ideia de fazer uma trilha após noite de chuvas levando os carrinhos dos bebês, decidimos fazê-la usando sandália) ficavam afundando naquilo que parecia uma areia movediça e o destino final parecia cada vez mais distante. Olhávamos para cima e víamos nosso quarto do hotel numa distância aparentemente próxima. Contudo, a dificuldade era tamanha que não conseguíamos chegar nunca.

Foi então que, buscando superar as dificuldades,  decidimos nos arrumar em duplas: eu e Paloma (a mãe de Gabi e Rafael) decidimos empurrar o carrinho de Rafael e Pery (o pai de Tomaz) e Alexandre (o pai de Gabi e Rafael) ficaram com o carrinho de Tomaz.

Mesmo assim, em duplas, não foi uma tarefa fácil, sobretudo se lembrarmos que Paloma ainda carregava em seus braços a pequena Gabi.  Pois bem, depois de muitas risadas, que nos deixavam ainda mais sem força, muito esforço e escorregão, finalmente chegamos ao destino.

Em solo firme, a situação era preta (literalmente), pois nossos pés, pernas, carrinhos e tudo mais que transportávamos estava repleto de lama escura, que, além de feia, tinha um cheirinho nada agradável.

Por isso, o desfecho do passeio se deu num chuveirão, no qual todos se dirigiram para ficar mais ou menos asseados. Enquanto lavava as pernas e pés eu pensava: os mais de 30 anos me deram apenas cansaço, porque o juízo que vem com a idade, esse não virou um patrimônio meu não!  


quarta-feira, 11 de julho de 2012

1, 2: feijão com arroz.


Nossa, gente! Hoje me dei conta de que sou mãe de um menino e não mais de um bebê. Isso porque ontem, pela primeira vez, Tomaz pôde comer feijão com arroz e hoje inaugurou o mundo do pirão. É, isso mesmo, ele comeu pirão.
Por esse novo cardápio que eu digo: ele não é mais um bebê e sim um menino (digo isso quase aos prantos). Como pode uma coisa dessas? Há alguns anos atrás, na época em que Analuiza e Amanda (minhas sobrinhas que eu amo mais que tudo na vida) eram pequenas, uma criança de 6 meses se alimentava apenas de alimentos líquidos e tudo tinha que ser batido no liquidificador.
Hoje o meu bebezinho começa a comer as mesmas coisas que comem os seus pais e a melhor parte disso tudo é que ele ama as comidas, principalmente a parte salgada. Para que ele cresça adquirindo bons hábitos, sua gastro disse que era para lhe oferecer almoço e que o prato deveria ser bem apresentado: nada de tudo misturado parecendo ração de cachorro.
Dessa forma, as orientações para introdução dos novos alimentos são as seguintes:
O almoço deve ser composto por três ingredientes, sendo um de cada um dos grupos abaixo:
1.       Carne, galinha ou bode com legumes;
2.       Arroz ou macarrão (sem ovos);
3.       Feijão ou pirão.
Como há uma pequena diferença no modo de preparo dos pratos acima quando são para um menino ainda bebê dos que normalmente comemos em casa, destaco a forma de fazer abaixo:
Arroz: Usar arroz do tipo I (não parbolizado). Refogar com óleo de canola, milho ou girassol e cebola, cozinhar e amassar com o garfo.
Feijão: Deixar duas colheres de sopa de feijão preto, mulatinho ou grão de bico de molho em água mineral na geladeira por 12 horas (de um dia para o outro). Refogar os grãos de feijão crus com cebola, coentro, cebolinha, tomate e um pouquinho de sal. Acrescentar água e deixar cozinhar. Amassar com o garfo.
Pirão: Retirar um pouco do caldo de cozimento da carne/frango e colocar para ferver. Acrescentar farinha peneirada bem devagar, mexendo bastante para não formar grumos. Deixar ferver.
Macarrão (sem ovo): cozer na água e sal com manteiga (Tomaz não pode, pois tem alergia) e cortar pequenininho no prato.   
Após o almoço não podemos esquecer a sobremesa. A partir de agora, essa deverá ser um suquinho bem gostoso, de qualquer uma das seguintes frutas: maracujá, pitanga, acerola, cajá, goiaba, graviola, melão e melancia.
Agora, diante de tudo isso que ele está comendo, me digam: meu filho é ou não é um rapaz? Decididamente ele deixou de ser bebê. Principalmente porque a cara feia, frequente nos primeiros contatos com os alimentos sólidos, foi embora e agora existe somente sorriso e contetamento com tudo o que come! 

terça-feira, 10 de julho de 2012

Abandono afetivo: Não há dinheiro que compense ou repare!


Oi Pessoal,
Hoje nossa viagem adentrará na psicologia jurídica!
No dia 24 de abril deste ano, o Superior Tribunal de Justiça julgou uma de suas ações mais importantes do ponto de vista social e político: Condenaram um pai a indenizar sua filha por tê-la abandonado afetivamente.
Então você me pergunta: “Como assim indenização por abandono afetivo?”.
Pois é! Indenização por abandono afetivo.
No meu simples entender de mãe (Simples porque mãe tem solução e entendimento para tudo, não é verdade?) NÃO EXISTE valor, preço, dinheiro, montante, quantificação monetária (pode dar o nome que for!) que repare e/ou compense um dano psicológico causado por um abandono afetivo.
Entretanto, dentro da psicologia jurídica temos a reparação civil, em tese, como arma disciplinadora. Digo em tese, porque nem sempre a condenação, em indenização, aplicada ao réu é suficientemente alta a ponto dele pensar: “Poxa se eu fizer isso de novo não poderei arcar com mais uma indenização desse patamar... Então é melhor andar na linha!”.
Agora eu que pergunto: “Será que essa indenização, do caso em questão, foi atribuída no intuito de compensar os transtornos e prejuízos decorrentes do malcuidado do genitor?”.
Bom... vamos em frente!
A revolução dessa decisão está no simples fato dela absorver de vez e colocar em seu devido lugar o valor e o princípio jurídico norteador de todas as relações de família:
o AFETO.
Para o Direito, o afeto é muito mais que sentimento. É atenção para com o outro, a imposição de limites, a convivência, o exemplo... Enfim, são todos os cuidados necessários para o desenvolvimento saudável de uma criança ou adolescente.
Ai você me diz: “Ah! Mas ninguém é obrigado a amar o outro!”.
Sim, é verdade! Ninguém pode obrigar você a me amar...
Mas a obrigação jurídica que nasce junto com o nascimento de uma criança é eterna e como bem disse a Relatora do processo em questão: “Amar é faculdade, cuidar é dever”.
Em sendo assim, é obrigação dos pais cuidarem dos seus filhos.
Ao descumprir esse preceito, os pais (sejam eles biológicos, adotivos, afetivos, etc.) estarão infringindo o artigo 1634 do Código Civil brasileiro e o princípio constitucional da paternidade responsável (artigo 226, §7º, CF/88). E se não existir qualquer tipo de sanção para esta infração, é melhor que nossa lei nem exista.
Fato: Depois de um processo nesses termos, nem o pai vai querer olhar no rosto do filho, nem o filho vai querer fazer o mesmo.
Quem chega a esse extremo já está cansado de mendigar atenção e o outro lado já esqueceu que existia filho.
O engraçado é que se os pais fossem mais presentes na vida dos seus filhos (sejam eles biológicos, adotivos, desejados, não desejados, etc.) tenho a certeza de que os índices de criminalidade juvenil, gravidez na adolescência, consumo de drogas e outras consequências da desestruturação do ser humano poderiam ser reduzidas.
Daí a dimensão social e política da decisão do STJ.
Eles apenas confirmaram que os pais devem ser responsabilizados (objetivamente diga-se!) juridicamente pelo necessário dever de criação, educação e cuidado dos filhos.
Então, respondendo uma perguntinha que fiz lá no início do texto:
A indenização dada “tem como objetivo primário resguardar a integridade do menor, ofertando-lhe, por outros meios, a criação e educação negada pelos genitores, e nunca compensar os prejuízos advindos do malcuidado recebido pelos filhos.” (trecho do voto da Relatora responsável pelo processo).
Pais! Fiquem atentos aos seus filhos... querendo ou não ele é um pedaço de vocês... é a continuidade dos seus sobrenomes... é o espelho em seu grau mais perfeito... é a esponja que absorve todos os sentimentos, atitudes e palavras proferidas por vocês!
Tenho a sensação de que meus filhos nunca serão vítimas desse mal que é o abandono afetivo. Pois uma mãe nunca abandona seus filhos e o Pai dos meus pequenos certamente foi conquistado desde os seus primeiros minutos de vida.


Deixo o número do Recurso (REsp 1159242 –SP (2009/0193701-9) para quem tiver interesse em ler na íntegra o Relatório e o Voto da Ministra Nancy Andrighi. Para ler, basta acessar o site do Tribunal de Justiça e procurar o processo pelo numero acima.

Outro link que quero deixar como reflexão é uma crônica feita pela Juíza Andréa Pachá: A paternidade revelava que afeto não tem cor.
Muito legal, interessante e instrutivo!

Paloma Mendes

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Seis vezes mais feliz


Seis é um número que sempre me agradou bastante e foi para mim significativo. Penso isso porque desde pequena fui muito ligada as letras e é aos 6 anos que, normalmente, uma pessoa cursa a classe de alfabetização (agora 1º ano), adquirindo a independência de ser capaz de ler sem precisar da mediação do outro. 
Além disso, o número 6 tem tudo a ver com minha vida, pois quando penso em tempo e na organização dele, percebo que 6 meses é igual a um semestre, o que para mim, professora universitária, significa o fechamento de um ciclo e o início de uma nova era de aprendizagens, trocas e novas experiências. Em um semestre como eu cresço e compartilho experiências com meus alunos.
Também foi com 6 anos de namoro que eu e Pery decidimos que, finalmente, tinha chegado a hora de casarmos e, em 26 de maio de 2006, dia em que eu fazia 26 anos, nós decidimos que seria para sempre. Foi também num dia 26 eu descobri que estava grávida e, após 6 anos de casamento, chegou nosso maior presente: Tomaz (como ele é a coisa mais importante de todos esses 6, nasceu em 2012 que é 6 X 2).
Hoje, nesta data, o número 6 tem mais um motivo para se tornar significativo, pois meu pequeno completa um semestre de vida. Quantas coisas se passaram nesse tempo tão curto e tão longo.
Ele aprendeu a sorrir, a levantar a cabeça, a segurar o tronco, a identificar que a mamadeira saciava sua fome, a comer alimentos sólidos variados tais como as frutas, verduras, carnes e frango.
Em 6 meses ele encarou um monte de dificuldades, enfrentou os problemas de frente e nos ajudou a entender que a vida é muito melhor quando temos a quem amar sem medida.
Em 6 meses ele me mostrou que podemos ser fortes, mesmo quando somos pequenos, de modo que Tom sempre chorou muito pouco para fazer exames ou tomar vacinas.
Em 6 meses eu deixei de ser uma maníaca por trabalho e passei a entender que o trabalho é uma parte de minha vida e não a minha vida. Entendi que há algo melhor do que ser pedagoga e que o nome desse algo é maternidade (apesar de que entendi também que ser pedagoga é bem bacana quando se é mãe, uma vez que nos ajuda a entender um monte de coisas).
Em 6 meses eu e Pery deixamos de ser um casal e passamos a ser uma família. Tendo uma família entendi que ela é fundamental e que não saberia mais viver sem uma parte dela.
Em 6 meses minha casa virou uma bagunça, meu carro ficou mais apertado, meu orçamento ficou maior (e meu salário parece que menor) e meu coração ficou mais cheio de amor.
Em 6 meses meu sorriso ficou mais constate, meu pranto ficou menos frequente e minha vida ficou, digamos, 6 vezes mais intensa, já que minhas noites ficaram 6 vezes maiores e meus dias 6 vezes mais corridos.
É, esse tal de 6, realmente, é bem significativo. Se tivesse me dado conta disso antes teria metido um H no nome do pequeno Tom só para que tivesse 6 letras. Como não tem, coloco um artigo na frente e digo: O TOMAZ é que fez tudo ficar 6 milhões de vezes melhor desde o dia em que nasceu!

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Amamentação: Um direito nosso.


Sempre que engravidamos, nos perguntamos se seremos capazes de amamentar (leite materno). E quando isso se torna realidade, passamos a questionar quanto tempo mais teremos para ficar ali. Um instante que seja, para nós, mamães, ainda é muito pouco. Porém se transforma num instante de “ouro”.
A natureza é tão perfeita que todo nosso corpo se prepara, durante a gestação, para que, após o parto, hormônios sejam liberados e o leite comece a ser produzido no intuito de alimentar nosso filho imediatamente. A regra é: Nenhum dia com fome!
Hoje em dia, os especialistas defendem a utilização do leite materno durante os 6 (seis) primeiros meses de vida em caráter exclusivo. Sendo assim, temos o simples e maravilhoso ato de amamentar como um direito vital da mãe e do filho.
Entretanto, nem todas as mamães podem dispor desse tempo (licença-maternidade) para concluir a alimentação do seu filho como recomendam os Pediatras e o Ministério da Saúde do Brasil.
A mamãe, que trabalha no setor público, está protegida pela Lei 11.770/2008 tendo como direito a amamentação para seu filho até que a criança complete 6 (seis) meses de idade.
Para as demais mamães, a Constituição Federal brasileira (artigo 7º, inciso XVIII, CF/88), autoriza tão somente 120 (cento e vinte) dias. O que de fato é muito pouco!
Mas, diante da informação de que a criança só está imune às doenças, em tese, após ter tomado todas as vacinas, o que ocorre, em regra, aos 2 (dois) anos de idade, podemos concluir que 180 (cento e oitenta) ou 120 (cento e vinte) dias é muito pouco para finalizarmos a amamentação com o leite materno.
Então o que fazer para, pelo menos, manter o período do caráter da exclusividade?
Seguindo os ensinamentos de Délio Maranhão[1] e de acordo com toda a legislação trabalhista brasileira, a mãe que queira continuar amamentando seu filho após os 120 (cento e vinte) dias de licença-maternidade (até os 6 meses de idade), deverá, durante a jornada, ter dois descansos de meia hora cada um (artigo 396 da CLT).
E se a saúde do pequeno exigir que a amamentação se prolongue, o período de 6(seis) meses poderá ser esticado.
O que muitas mamães não sabem, é que quando o trabalho fica longe de casa, o empregador não possui creche, mesmo sendo obrigatório, (artigo 389, §1º e §2º da CLT), e, quando não houver cumprimento da jornada sem prejuízo da saúde do filho, a licença remunerada poderá e deverá ser estendida até que a criança complete 6 (seis) meses de idade ou enquanto a criança necessitar da amamentação via leite materno. Tudo sob prescrição médica e abarcado pela lei.

Observando a licença-maternidade de outros países, verificamos que não estamos tão ruins, mas também não chegamos ao período ideal. Olha só:
·       Austrália: licença de 52 (cinqüenta e duas) semanas não remuneradas, ou seja, 1 (um) ano;
·       Argentina: licença de 3 meses (90 dias) remunerada pelo governo e 3 meses (90 dias) opcionais sem remuneração;
·       China: licença de 3 meses (90 dias) não remunerada;
·       Cuba: 18 semanas (126 dias) de licença pagas pelo governo;
·       Espanha: licença de 16 semanas (112 dias) paga pelo governo;
·       Estados Unidos: licença de até 12 semanas (84 dias) paga pelo governo;
·       França: 3 meses (90 dias) de licença em caso de parto normal e 4 meses (120 dias) em caso de cesariana. Os custos são pagos pelo governo;
·       Índia: para o setor privado, não há previsão legal específica e a licença varia de acordo com a empresa. Funcionários públicos têm direito a 4 meses e meio (135 dias);
·       Itália: 5 cinco meses (150 dias) de licença. O governo paga 80% do salário;
·       Japão: licença de até 14 semanas (98 dias). Dependendo da empresa, 60% da remuneração é coberta por seguradoras ou governo;
·       Portugal: 4 meses (120 dias) de licença remunerada pelo governo;
·       Uruguai: licença de 12 (84 dias) semanas paga pelo governo.

Uma pesquisa que não consta nessa tabela é a licença-maternidade dos países Escandinavos. Não é para menos que a Suécia, Dinamarca, Finlândia e Noruega possuem os maiores índices de qualidade de vida da população. Eles possuem nada menos que 12 (doze) meses de licença maternidade remunerada, que pode se extendida para até 2 (dois) anos com remuneração parcial.

Será que conseguimos chegar nessa condição algum dia?

Bom... Enquanto não conseguimos esse privilégio, temos que utilizar o que nosso país oferece. Então, agora que você já sabe disso tudo, não deixe que o seu direito e o direito do seu filho seja burlado.



[1] In “Direito do Trabalho – F.G.V. Gerência Empresarial”, editora da Fundação Getúlio Vargas, 17ª edição, Rio de Janeiro, 1993, p.162




Paloma Mendes
Mãe de Gabi e Rafael e, quando sobra tempo, Mulher, esposa, Advogada, estudante, dona e casa,  blogueira e mais um monte de coisa. 


[1] In “Direito do Trabalho – F.G.V. Gerência Empresarial”, editora da Fundação Getúlio Vargas, 17ª edição, Rio de Janeiro, 1993, p.162

terça-feira, 3 de julho de 2012

Primeiro ano do Tom


Há exatos 7 anos eu estava feito uma louca, correndo para lá e para cá em função de uma festa de casamento. Não que eu seja minuciosa, muito ao contrário, mas organizar uma festa desse tipo com tudo o que ela demanda é bem cansativo: convites, decoração, espaço, buffet, roupa e tantas outras coisas que, longe de serem detalhes, são peças-chave para o sucesso e realização de qualquer noiva.

Tanto tempo depois estou eu aqui de novo no mesmo corre-corre, atrás das mesmas coisas daquela época. Calma gente, eu não me separei nem estou pensando em renovar os votos do meu casamento, até porque eu e meu marido fazemos isso todos os dias.

O MEGA evento aqui em questão é a festinha de aniversário do primeiro ano do pequeno/grande Tom. Ao começar os preparativos percebi que, assim como os enlaces matrimoniais, as festas de um ano viraram mega-eventos com direito a tudo mega: produção, trabalho e despesas.

Se você não corre para fechar com bastante antecedência, corre o risco dos buffets não terem mais a data (embora haja mil deles em Recife estão todos lotadíssimos), do tempo não ser suficiente para efetuar TODO o pagamento (ao menos não sendo uma pessoa que vive de salário como eu) o que poria por água a baixo o sonho dessa mãe de comemorar em grande estilo o primeiro aniversário do seu filhote.

Por esse motivo eu corri semana passada e comecei a decidir alguns detalhes da festa. Como ponto de partida entrei no site do Baby Center e fui ler as dicas que eles dão sobre a organização do primeiro aniversário.

A primeira decisão foi quanto à data. O dia do seu aniversário cai no meio da semana e, levando em consideração que a maior parte do meu ciclo de amizades trabalha (incluindo eu) se torna um pouco inconveniente. Sendo assim, decidi fazer 4 dias após e, embora não seja o dia que fará um ano que ele nasceu, é a comemoração de um ano que ele está fora da UTI neo natal na qual ficou pela prematuridade no nascimento.

A segunda decisão foi quanto ao horário. Como Tomaz está com uma rotina mais ou menos organizada, decidi que o melhor horário da comemoração seria pela manhã, visto que a partir das 18h ele já está LOUCO de vontade de dormir e fica um abuso só.

Decidida essa questão, eu e o pai sentamos para ver o tão esperado motivo da festa. Pensamos que seria legal fazer de algo em torno do que ele gosta e, sendo assim, ficamos entre os palhacinhos Patati e Patatá e a Turma do Cocoricó. Como Tomaz ainda não fala e nós sabemos que ele gostaria dessas duas opções, o pai e a mãe se atreveram e decidiram por aquilo que os dois mais gostam: COCORICÓ.

Tomadas tais decisões, fui resolver o que seria primoridial: o local da tão esperada comemoração. Desde muito antes do pequeno nascer, já tinha decidido que no dia que essa data chegasse faríamos a comemoração no Buffet Donna Festa.

Explico porque fizemos essa escolha. Primeiro: uma das sócias, Rafaela Branco, é uma amiga querida e, por isso, tenho certeza de que todo carinho do mundo será dedicado por ela na organização da festa do meu filhote.

Segundo: a casa é linda. Tudo lá é planejado e adaptado para que os bebês e as crianças tenham o máximo de conforto e diversão, além de um cardápio adequando aos paladares infantis, sem esquecer que as crianças vão acompanhadas dos pais.

Terceiro: as mais lindas festas infantis que eu vi até hoje aconteceram no Donna Festa e, por isso, eu não poderia desejar outra coisa que não a festa do meu filho incluída na lista das mais belas festas que eu já vi (não as do mundo, pois isso não me interessa. O que queria mesmo era uma festa que realizasse meu sonho maternal).

Assim, diante de tantos pontos favoráveis, sai eu do trabalho e, na companhia da minha mãe, corri para lá. Só na entrada eu tive certeza de que estava tomando a decisão certa quanto ao local: tudo lindo, limpo e agradável. Após a conversa inicial com minha querida Rafaela essa certeza só aumentou: que capricho ela e sua sócia estão tendo em tudo que fazem.

Por isso, sai de lá pensado: que sonho tudo isso! Um sonho tão lindo, digno da beleza e magia que me transmite meu filho Tomaz.

Fiquei numa alegria sem tamanho, tendo certeza de que o trabalho com os preparativos da festa estão apenas começando! Mas o que é um trabalhão diante da alegria de estar a um ano junto do Tomaz? Isso não tem preço, tempo nem descanso que pague.

Mas como eu sou humana e não dou conta de tudo: Donna Festa, estou contando com vocês na organização desse evento que, sem dúvidas, será uma DONNA FESTA!