Hoje
estava lendo uma reportagem que apontava de que modo o amor materno ajuda a
desenvolver o cérebro da criança. Segundo a matéria “Nutrir uma criança com amor desde o início da vida pode ajudá-la a
desenvolver um maior hipocampo, a região do cérebro importante para a
aprendizagem, memória e estresse”. Além disso, o estudo prossegue
afirmando que “imagens do cérebro revelaram que o amor de uma mãe afeta
fisicamente o volume do hipocampo do filho”. Afirmaram, ainda, que “filhos
criados com amor tiveram o hipocampo aumentado em 10% em relação às crianças
que não foram tratadas com tanto carinho pelas mães”.
Bem, que o amor materno é fundamental para o desenvolvimento
infantil isso eu nunca tive dúvidas. Mas ao ler a matéria eu comecei a me
questionar se o amor de um filho também não modifica o cérebro de uma mãe.
Afirmo isso a partir da minha própria experiência. Não tenho como achar que eu tenho
o mesmo funcionamento cerebral de um ano atrás antes da chegada do Tomaz. Tudo
parece tão diferente agora que acredito piamente que não tenha sido apenas o
meu corpo que mudou (ficou com mais estrias, com mais barriga...), mas minha
mente e o funcionamento dela também.
Foi aí que comecei a fuçar a internet e descobri que minha
intuição materna estava certa: o cérebro das mães (e dos pais) também é
alterado com a chegada de um filho. Segundo cientistas, acontece na “cabeça das
mamães”, uma reorganização cerebral. Antes da maternidade a mãe possuia um organismo
autocentrado e, a após a chegada do filho, esse organismo se transforma em
outro preocupado, especialmente em cuidar do bebê.
Outro
dado interessante, diz respeito ao crescimento da matéria cinzenta na região
medial do cérebro, nos lobos parietais e no córtex pré-frontal. O que evidencia
uma atitude mais cuidadosa e afetuosa das mães com seus bebês.
Já o
cérebro dos pais também se modifica com a experiência da paternidade. Através
da manutenção do elo com o filho, a memória de longo prazo, assim como a agilidade
mental, são favorecidas. Também nota-se uma diminuição do nível de testosterona
nas primeiras semanas após o nascimento do filho. O que sugere que o homem
fique menos agressivo e mais acolhedor nesse período.
Poisé...
Não é apenas o bebê que muda com o amor dos pais, mas os pais também se
modificam nessa relação cheia de amor, afeto e cuidado. Entretanto, para que pais
e filhos modifiquem suas funções cerebrais é importante que os adultos consigam
inserir o bebê nas suas histórias e nas histórias de suas famílias. Apenas o
reconhecimento do filho em sua diferença permitirá aos pais construir uma
relação saudável e cheia de amor.
Tomaz
já está inscrito na minha história mesmo antes de chegar ao mundo. E as mamães
o papais que leem esse blog poderiam contar de que forma os seus filhos
modificaram suas vidas? Compartilhem aqui em comentários as suas modificações
como mãe ou pai, destacando como o amor do seu filho lhe transformou.
É
sempre bom ler histórias de amor e, para mim, não há amor maior do que o que é
presente na relação pais e filhos.
Quem quiser ler o estudo que eu cito nesse post pode clicar aqui.
Muito lindas as postagens que você faz sobre a vida de mamãe ... De coração daria um livro que eu leria sem duvidas! Parabéns pela família!!!
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