Logo que o Tomaz nasceu eu
procurava uma roupinha dentro do seu guarda-roupa e não encontrava. Não é que
ele não tivesse peças para vestir, muito ao contrário. Acontece que ele era tão
pequeninho que tudo ficava demasiadamente desproporcional.
Hoje eu fui vestir uma
roupinha que ele tem, que é linda e nunca usou e qual foi a minha surpresa: não
coube! A blusa ficou curta e a calça, ao invés de ficar folgadinha e
confortável, parecia peça de ginástica. É, se eu tivesse o dom de ler os
pensamentos de um bebê, acho que o dele seria: “eu não caibo mais nas roupas
que eu cabia”.
Olhando para ele naquelas
peças que pareciam ser de outra criança eu pensei: ele tá crescendo! O pior é
que esse pensamento não cruzou minha cabeça apenas hoje. É isso que penso cada
vez que olho para ele. O pior é que o verbo crescendo vem acompanhando de
complemento: crescendo rápido demais (quem diria, mas hoje eu penso assim)!
Gente, é isso que eu penso
todas as vezes que o pequeno/grande Tom sorri ao nos ver brincando com ele (o
sorriso voluntário é marca da interação, própria dos bebês grandes), quando ele
quase senta sozinho (nossa que independência), quando ele rola de um lado para
o outro em busca do brinquedo (já, já ele anda)... quando come papinha e
sopinha (em breve: mãe, me leva ao Mc Donalds), enfim, quando se comporta feito
menino grande e não um bebê (tudo que
escrevi entre parênteses são meus pensamentos histéricos).
Crescendo depressa... talvez
mais depressa do que nós gostaríamos, porque aquela carinha de bebê está indo
embora e, no lugar dela, surgindo um rostinho de menino/homem sério, que sorri
só quando quer e para quem quer.
Quem diria que aquela
ansiedade do início, que me fazia acordar todos os dias desejando que
Tomaz tivesse 6 meses, cederia espaço para um saudosismo sem tamanho que agora
coloca em meu pensamento matinal: cadê meu bebê? Onde ele foi parar? Acho que
os meses se passaram enquanto eu dormia.
Penso que tudo isso está
acontecendo nessa velocidade toda porque Tomaz está numa fase muito gostosa (já
ouviram falar que tudo que é bom dura pouco?). O refluxo, como já tinham me
alertados os 500 médicos que ele frequentou, está cada dia melhor. No lugar de
infinitas golfadas que persistiam o dia inteiro hoje temos pequenas e
esporádicas que acontecem, no máximo, uma vez a cada dia.
Os engasgos que eram
constantes que tiravam meu sono já são coisas do passado, de modo que essa
preocupação já não faz mais parte da minha rotina (ainda bem!).
A alergia à proteína do
leite de vaca, que era uma grande preocupação minha, continua existindo, mas
não me preocupa mais. Hoje acertamos a fórmula que ele precisa tomar e não
temos mais nenhum tipo de preocupação: coco está bem, pele está ótima,
assaduras são coisas do passado!
Enfim, essa é a melhor fase
dele e não podia ser diferente: está passando depressa demais. A impressão que
me dá é a de que os meses viraram dias, dias segundos e os minutos, sobre esses
eu nem falo, viraram piscar de olhos!
É por isso, que antes que eu
acorde e ele tenha 1 ano, eu vou correndo curtir ele mais um pouquinho, porque
quando eu menos esperar ele entrará aqui no meu quarto e me dirá: mãe, to namorando!
Não sei se o tempo está
voando ou se eu estou mais neurótica do que nunca, só sei que me deu uma
vontade enorme de colocar meu pequeno de volta na minha barriga e, por mais que
tenha sido bem difícil esses primeiros meses aqui em casa, me deu vontade de
passar por tudo outra vez.
Aii Catarina, pelo amor de Deus...parece que você esta falando do meu Rafa rsrs ainda ontem fui tentar por a 1ª calça jeans e camisa xadrez que ele nunca usou e não serviu...tirei diversas fotos só para lembrar mas acho que o coitadinho não via a hora de tirar pois estava extremamente apertada, meu Deus cadê meu bebê mesmo??? Abç.
ResponderExcluirolá!! nossa que lindo adorei muito bom parece que leu meus pensamentos meu Samuel vai fazer 6 meses dia 17 e passou assim muito rapido quando fala das roupinhas então nossa não tive nen coragem de doa-las guardei aqui e chorei quando lembrei o dia que comprei imaginando meu filho nela mas enfim é a vida né bjss
ResponderExcluirÉ verdade, Luciana. O ciclo da vida é este mesmo e, graças a Deus, não temos como contê-lo. Por isso é que devemos aproveitar cada minuto com nossos pequenos ao máximo. Beijos
ResponderExcluir