quarta-feira, 31 de julho de 2013

Ele tomou água de janeiro


Tom fez tudo num tempo muito particular... Sentou quando quis, engatinhou quando quis, andou quando quis e com a fala não tem sido diferente.
Embora balbucie desde muito pequeno, emitir palavras com intenção de fala não foi uma coisa que ele fez bem precocemente. É claro que teve muito “mamamamamama” aos seis meses; muito “papapapapa”aos cinco, mas nunca achei que nada disso era fala nem fiquei tentando fantasiar que meu filho era demasiadamente esperto e falava tudo o que bem queria. (Confesso que me divirto ao ouvir uma mãe de um bebê de meses ser tradutora de balbucios e viver tentando significar  o que o filho já fala).
A fala do Tom aconteceu dentro da normalidade e ele foi falando coisas que achava que devia. A primeira delas foi um “Mama” quando minha sogra dava banho nele, em plena semana santa, e ele queria meu colo. Esse “Mama” foi diferente de todos os outros sons emitidos, pois ele olhou para mim e me chamou com ele. O significado estava expresso na entonação, no olhar e na sonoridade da palavra!
Em seguida, seu repertório foi se ampliando e o mais interessante é que todas as palavras que ele aprendia já as falava corretamente, sem alterar em nada as suas pronúncias. Dos verbetes do Tom o primeiro  foi PEIXE, fazendo referência a uma canção do Xuxa só para baixinhos 10. Em seguida,  água, suco, macaco, baixinho, gagau, massinha (isso mesmo, ele fala massinha), bate-bate e chegou.
O engraçado é que as primeiras palavras do Tom não foram as mesmas das outras crianças e eu acho isso muito divertido, porque gosto de quem inova. Entretanto, meu coração materno, implorava que ele falasse mamãe repetidas e infinitas vezes, o que meu filho fazia questão de não fazer.
Por pura sorte, ontem fui almoçar em casa e quando o Tom olhou para mim e para o pai ele esticou o dedinho indicador e apontou primeiro para Pery falando: Papai. Em seguida, totalmente despretensioso, ele continuou apontando, só que agora para mim falando: mamãe!!! 

Meus olhos encheram de água e ele continuou com seu falatório pronunciando em alto em bom som não mais apenas uma palavra, mas sim uma frase: Papai Chegou. Ao ouvir isso tive certeza de que a fala tinha chegado para meu gordo e que assim como tinha acontecido com o desenvolvimento motor dele, a linguagem dele é bem particular: o menino que falava poucas palavras já era capaz de criar uma frase!
Esse Tom é assim... ele me ensina todos os dias que as pessoas são como são e eu o agradeço por isso. Te amo, meu filho! Obrigada por ser o melhor professor que já tive na vida! Ainda bem que não lhe dei água de janeiro, acho que agora estaria arrependida.   


domingo, 7 de julho de 2013

Coisas que eu não posso esquecer nº 2


 

         Ontem à noite foi a festinha de um ano do Artur, um amiguinho de Tom do prédio. Essa foi a primeira vez que Tomaz foi “O” convidado para um aniversário e nós, seus pais, estávamos apenas levando–o para uma programação toda sua.

Parece que meu pequeno sabia que a noite era sua. Digo isso porque Tomaz dorme, normalmente, às 19h30 e a festa iniciava às 18h. Isso foi, para mim e o pai, motivo de preocupação, visto que achávamos que ele não aproveitaria nada. Nossa ideia era que assim que chegássemos já estaríamos voltando para casa, trazendo na bagagem um bebê cheio de abuso. Ledo engano! Tom curtiu de montão...

De longe ele foi a criança que mais se divertiu na festa: piscina de bolinha, cama elástica, corrida para cá, corrida para lá, mais piscina de bolinha, mais cama elástica e, no meio disso tudo, muito sorriso no rosto.

 

Eu fiquei tão alegre vendo tudo o que ele estava aproveitando que nada pagaria a minha alegria de presenciar meu pequeno Tom explorando o mundo feito gente grande. Nenhum dinheiro valeria o que pude viver através da felicidade de meu filho! Meu bebê aprendeu a brincar e isso é apenas o começo de uma infância recheada de muita diversão!

Ver o tom aproveitar a primeira festinha que ele foi convidado não tem preço! Isso é, sem dúvida, uma coisa que eu não quero e não posso esquecer!


(Ainda bem que a foto tirada pela querida Laurinda Marques, fotógrafa oficial do meu pequeno Tom, me ajudará a eternizar esse mágico momento. Ela sabe deixar marcado para sempre a minha grande felicidade! Valeu, querida! Obrigada ao bebê Flash pela linda imagem!)