Hoje eu
estava pensando na minha vida e na pessoa que me tornei depois que meu pequeno
Tom nasceu. Em minhas reflexões me dei conta de como mudei... dos projetos que
abandonei, dos tantos outros que iniciei (como este blog) e em como eu nem
posso pensar em quem seria se ele não fizesse parte de minha vida.
Toda essa
reflexão iniciou depois que eu participei, hoje de manhã, de uma entrevista no
Bom Dia PE (Ver neste link próximo aos 45 minutos). Em casa, junto com a avó, Tomaz me viu na TV. Quando
liguei para desejá-lo um bom dia e uma escola legal ele me disse:
- Mamãe,
você é tão inteligente! Deveria ser cientista quando crescesse.
Esta fala
simples me tocou de tal maneira que não parei de pensar em um minuto na
sabedoria infantil (Talvez por isso Rubem Alves tenha dito: quem não abandonar
sua maneira adulta de pensar a vida jamais será sábio).
Em
primeiro lugar porque Tomaz deixou claro que eu ainda tenho um longo tempo pela
frente e que, embora eu seja esta pessoa que eu sou, poderei ainda ser tantas outras
e fazer tantas coisas que eu quiser. Isso me encheu de esperanças, já que eu
posso, ainda, conquistar a mulher, a mãe e a filha que ainda desejo ser.
Segundo
porque ele “me colocou no meu lugar”, me mostrando que ainda tenho muito o que
crescer, aprender, ser e saber nesta minha vida de mãe, mulher, esposa, amiga,
filha, irmã e professora.
E que bom
que eu tenho meu pequeno Tom. Quem bom que ele, além de iluminar minha vida, me
abre as portas para que eu possa me reinventar tantas vezes e me redescobrir às
vésperas de completar meus 37 anos.
E por isso
eu penso no privilégio que é tê-lo ao meu lado escutando, como trilha sonora de
nossa convivência, a seguinte canção:
Felicidade
é estar em sua companhia
Felicidade
é ficar contigo todo dia
Felicidade
é sentir o cheiro desta flor
Felicidade
é saber que eu tenho o seu amor