sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Independência ou Morte!




Um dia desses minha sobrinha Amanda foi à minha casa visitar o pequeno Tom. Ao tocar a campanhia ela relatou que a minha mãe, avó do Tom, abriu a porta. Ela narra que olhou para minha mãe e perguntou:
- Cadê Janaína? – pra quem não sabe, Janaína é minha ajudante do lar, responsável por fazer as delícias que meu pequeno come.
Então minha mãe lhe respondeu:
- Na Cozinha.
E ela prosseguiu:
- E que está com Tomaz?
Foi quando Amanda avistou no chão da sala um menino gordinho e branquinho que, sozinho, se deslocava para lá e para cá sem necessitar da ajuda de ninguém. Ainda segundo relato da sobrinha ela disse que pensou: meu Deus, que independência!!!
Bem gente, pode parecer um besteirol essa história toda, mas não é mesmo. O relato de Amanda apenas confirma algo que eu já vinha percebendo há tempos: o Tom está independente. O que é ainda pior, ele está adorando isso e, cada vez menos, quer a nossa ajuda para o que quer que seja.
Parece que para me fazer entender que, de fato, tenho um filho grande, muito grande, abro o e-mail do baby Center de hoje e vejo um tópico sobre como ajudar meu filho a fazer amigos. Como assim, amigos??? Ele ainda é um bebê (ou será que sou eu apenas quem acha isso?).
O texto falava da importância da criança conviver com outras da mesma faixa etária, mesmo que elas ainda não interajam. É justamente a convivência entre elas que permitirá que reconheçam o outro como parceiro e possam, na interação, começar a estabelecer trocas.
Tenho percebido que, de fato, o Tom está trocando cada dia mais conosco. Ele já dá risadinhas interessadas para chamar nossa atenção, brinca de se esconder e acha a maior graça, sempre se divertindo quando nos disponibilizamos a diverti-lo (o que não é nada difícil)
É um grande privilégio ser a mãe dele e puder participar disso tudo!!! Agora tenho que pensar em situações nas quais ele possa conviver mais com seus amiguinhos, para que, cada dia mais, consiga construir amizades.
Espero que o Tom tenha na vida a mesma sorte que eu tive: ter grande amigos!
    

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

10 meses e os novos desafios


Nesse Décimo mês finalmente o Tom decidiu engatinhar. Ainda não vive para lá e para cá da casa o tempo todo, mas sempre que quer pegar algo que está mais distante, começa a mover-se com os quatro membros, ora engatinhando da forma convencional e ora como se fosse um cachorrinho deficiente.
Bem, o importante é que ele faz... da forma dele, no tempo dele, mas sempre mostrando que ele dá conta do recado e cumpre direitinho as etapas do desenvolvimento. Agora meu dever é ajudá-lo a ir além e, por isso, preciso propor algumas atividades que o ajudem a se desenvolver ainda mais.
Assim, novos objetivos surgem para essa fase, os quais os apresentarei a seguir, juntamente com as atividades que farão que tais objetivos sejam alcançados.

 Objetivos:
1- Engatinhar em padrão cruzado.
2- Sentar com equilíbrio perfeito de tronco e liberação de membros superiores. 
3- Erguer-se com apoio na posição de pé. 
4 - Trocar de posições: sentado para engatinhar e de engatinhar para sentado. 
5 - Dar alguns passos com apoio bilateral.

    Atividades relativas aos objetivos:
   
Objetivo 1:
Com apoio em 4 pontos(engatinhando), balançar a criança para frente, lentamente, usando brinquedos interessantes; estimular o engatinhar. Engatinhar na frente da criança, chamando-a pelo nome para perto de si.
    Colocar uma toalha de banho, passando pelo abdomem da criança na posição de engatinhar, segurar a toalha nas pontas e estimular o engatinhado. Gradativamente deixar a criança manter o peso do corpo nas mãos e nos joelhos e não na toalha.

   
Objetivo 2:
Colocar a criança sentada; segurá-la no quadril (por trás) e balançá-la para frente, para direita, para esquerda, deixando os membros superiores livres, estimulando assim as reações de equilíbrio de tronco.

   
   
Objetivo 3 e 5: Colocar a criança de pé, mantendo os joelhos em extensão (apoiados), abaixar e levantar o tronco, com apoio ora na mão direita, ora na mão esquerda.
- Usar caixas de papelão ou madeira, cheias de brinquedos, estimular a 
  criança a erguer-se, com apoio na caixa, para alcançar os brinquedos. 
- Dar apoio nas duas mãos da criança, estimulá-la para alcançar os 
  brinquedos. 
- Dar apoio nas duas mãos da criança, estimulando-a a dar pequenos 
  passos.
   
Objetivo 4: Estimular a criança a trocar de posição no espaço: estando sentada chamá-la para perto de você. Usar brinquedos atraentes, quando se aproximar engatinhando, estimulando-a a sentar-se para brincar. 
É isso então. Novas metas e novas atividades para o Tom... Espero que ele continue dando conta do recado, porque a mamãe aqui continuará estimulando-o.

Atividades retiradas do site Viva Maternal. Para le na íntegra, clique neste link.

domingo, 11 de novembro de 2012

A vida com Tomaz é Dez!


Quando escutamos o número dez, normalmente, vem a nossa mente a ideia de algo positivo. Quando tiramos dez na escola chegamos à nota máxima... Quando alguém nos diz que somos dez significa que somos alguém do bem, gente boa... Enfim, é um número que parece do bem.
Pois bem, agora meu pequeno alcançou essa marca e fez dez meses num momento em que a minha vida parece dez vezes mais feliz, dez vezes mais especial.
Com essa nova idade vieram junto dois dentinhos, febre, diarreia, nariz entupido, vômito (todas as vezes que o nariz do Tom congestiona, ele fica vomitador de novo. Eita refluxo que não nos abandona!) e tudo mais que todo pediatra diz que não tem nada a ver, mas que todo mundo que tem filho sabe que tem sim!
Veio também um menino que ainda não decidiu se vai ou não engatinhar e que gosta mais de se segurar nas coisas e sair dando os seus passinhos. Quando resolve “engatinhar” faz a imitação de um cachorrinho cotó, que puxa uma perna e arrasta outra de uma forma muito, muito, muito engraçada.
Veio um menino que tá cada dia maior, mais esperto e que agora decide o que quer comer e, até mesmo, a temperatura do alimento. Quando o almoço e/ou jantar começa a esfriar, tem que voltar ao micro-ondas e aquecer novamente se não ele enguia e não come de jeito nenhum.
Veio uma mãe cheia de saudade de um bebê que até ontem ela tinha, mas que, sem que ela percebesse, foi embora e, por mais que ela chame, ele não volta mais.
Então, é justamente por isso que essa mãe precisa se acostumar com o menino que substituiu o bebê para que ela possa começar a curtir essa nova fase da sua vida que, sem dúvida, vai ser tão DEZ quanto a anterior.
Porque o importante mesmo, é ter o Tomaz sempre junto comigo, seja na forma de bebê, menino, adolescente ou homem... porque seja como for, vou olhar para ele sempre como o meu bebezinho.
Parabéns pelos dez meses, filho! Te amo demais por ter deixado minha vida completamente dez!

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

A grandeza do amor de mãe


Mamães leitoras da viagem maluca dessa mãe, gostaria de fazer-lhes uma perguntinha: Conforme o tempo passou e os filhos de vocês foram crescendo, o amor foi aumentando...
Pergunto isso porque com o nascimento do Tom senti uma coisa tão maluca que me fez acreditar que aquele era o maior amor do mundo. Mas hoje, a cada vez que olho para ele, percebo que esse amor só cresce e me faz ainda mais feliz.
Cada vez que ele me olha e sorri para mim, me desmorono inteira e hoje entendo perfeitamente porque as mães erram na educação dos filho (embora isso não justifique), pois é impossível resistir aos charmes que eles fazem.
Agora a moda do meu pequeno é essa: toda vez que eu surjo na frente dele ele me abre um sorriso e, aí, o que é que acontece? A mamãe aqui fica toda derretida e se sentindo super culpada quando precisa sair.
É por isso que hoje eu penso que o amor de mãe é eterno, mas, mais do que isso, é infinito, pois se quer cabe no meu peito. Aí, quando ele fica querendo transbordar, eu venho aqui e escrevo, porque daí começo a guardá-lo em outro lugar, para dar espaço a mais amor que, com certeza, amanhã nascerá.
Eita coisa maravilhosa esse amor de mãe: quanto mais você oferece ao filho mais ele cresce!!!!