Um dia desses minha sobrinha
Amanda foi à minha casa visitar o pequeno Tom. Ao tocar a campanhia ela relatou
que a minha mãe, avó do Tom, abriu a porta. Ela narra que olhou para minha mãe
e perguntou:
- Cadê Janaína? – pra quem
não sabe, Janaína é minha ajudante do lar, responsável por fazer as delícias
que meu pequeno come.
Então minha mãe lhe
respondeu:
- Na Cozinha.
E ela prosseguiu:
- E que está com Tomaz?
Foi quando Amanda avistou no
chão da sala um menino gordinho e branquinho que, sozinho, se deslocava para lá
e para cá sem necessitar da ajuda de ninguém. Ainda segundo relato da sobrinha
ela disse que pensou: meu Deus, que independência!!!
Bem gente, pode parecer um
besteirol essa história toda, mas não é mesmo. O relato de Amanda apenas
confirma algo que eu já vinha percebendo há tempos: o Tom está independente. O
que é ainda pior, ele está adorando isso e, cada vez menos, quer a nossa ajuda
para o que quer que seja.
Parece que para me fazer
entender que, de fato, tenho um filho grande, muito grande, abro o e-mail do
baby Center de hoje e vejo um tópico sobre como ajudar meu filho a fazer
amigos. Como assim, amigos??? Ele ainda é um bebê (ou será que sou eu apenas quem
acha isso?).
O texto falava da importância
da criança conviver com outras da mesma faixa etária, mesmo que elas ainda não
interajam. É justamente a convivência entre elas que permitirá que reconheçam o
outro como parceiro e possam, na interação, começar a estabelecer trocas.
Tenho percebido que, de
fato, o Tom está trocando cada dia mais conosco. Ele já dá risadinhas
interessadas para chamar nossa atenção, brinca de se esconder e acha a maior
graça, sempre se divertindo quando nos disponibilizamos a diverti-lo (o que não
é nada difícil)
É um grande privilégio ser a
mãe dele e puder participar disso tudo!!! Agora tenho que pensar em situações
nas quais ele possa conviver mais com seus amiguinhos, para que, cada dia mais,
consiga construir amizades.
Espero que o Tom tenha na
vida a mesma sorte que eu tive: ter grande amigos!