domingo, 8 de dezembro de 2013

Contagem Regressiva para o segundo aniversário


Hoje me dei conta de que entrei na contagem regressiva para ser mãe de um menininho lindo que, em poucos dias, deixará de ser bebê. Daqui a um mês, exatamente, estaremos comemorando o segundo aniversário de meu pequeno e, dessa forma, daremos início a uma nova fase em nossas vidas.

Dizer que tudo passou muito rápido pode soar demagógico, mas, é assim que me sinto! Ao olhar para meu filho hoje me veio um filme à mente no qual a felicidade e a realização se mostram como eixo de um enredo que, ao som de tudo que o Tom gosta, modificou minha forma de ver o mundo.

Quando o Tom nasceu eu tinha muita vontade de ser mãe. Depois de quase 6 anos de longas tentativas, descubro sua chegada no dia do meu aniversário. Nossa, presente tão amado, tão esperado! Dali então, tudo voltou-se para ele: minha prioridade, minha preciosidade.

Gravidez difícil, cheia de restrições... Gravidez linda, cheia de realizações. Todo sacrifício esquecido a cada exame que anunciava a saúde do meu pequeno. Que paradoxo!

E é esse paradoxo que tem morado aqui em casa desde quando o Tom nasceu!

Trabalho, canseira, noites em claro.

Alegria, realização. Sentimento de amparo!

 

Alergias, refluxos, aperrreios.

O mundo que para quando ele deita em meu seio

 

Tá com fome, faz xixi, faz cocô

E a cada cuidado, aumenta o amor

 

Leite, roupas e haja dinheiro

Se for para ele, damos o mundo inteiro

 

E assim eu fui aprendendo a viver de uma forma bem melhor do que pude imaginar. Minha vida ganhou cores novas, embora o azul esteja predominando; ganhou novos sons (principalmente os de percussão) e ganhou muito mais sentido, porque o Tom está presente.

Meu pequeno e sua alegria me faz sorrir, às 6h da manhã, só porque ele se levanta procurando as suas baquetas e a bateria; meu pequeno e sua sabedoria, me enche de orgulho em reconhecer todos os animais e saber os sons que eles fazem; ele me enche de tranquilidade quando responde de forma espirituosa ao ser chamado de Tomaz Carneiro com um lindo e sonoro: Béeeee! E o Tom, e sua forma de cativar, me enche de um profundo amor ao me olhar nos olhos e dizer: “Gordinho da Mamãe”!

E não é só a mim que ele emociona. O pai, que por sinal é um babão, se sente super importante ao colocar o filhote para dormir ao som de beijinhos no cangote! E o pequeno, na tentativa de retribuir o amor que ganha, sabe sempre a hora certa de cantar um alto “CAZÁ, CAZÁ” do Sport porque sabe que agrada ao pai.

O padrinho, grande ídolo do pequeno, derrete-se todo quando encontra o Tom e ele o cumprimenta por “Titio-Padinho-Baterista” tudo junto e corrido; A madrinha, a mais babona que já se viu, se desmancha com qualquer coisa, porque para ela ele é um amor que não se mede.

As avós, cuidadoras oficiais, se dedicam integralmente ao neto e fazem dele a razão de suas vidas de uma forma tão sem interesse que ele, certamente, tem aprendido a amar com elas.

O avô, tão carinhoso, alegra-se com notícias, com fotos, com carinho e com qualquer coisa que venha do Tom.

As primas, que mais parecem tias, o amam de uma forma tão sincera e intensa, que me deixam de olhos marejados ao vê-lo correr para elas chamando-as; Lulu e Mandinha!

A tia Cacá, que tem seu lugar marcado “dentro do computador” se faz presente mesmo ausente e, embora haja um oceano separando Recife da Inglaterra, está todos os dias com a gente.

O Tio Renato e sua paciência, cativam Tomaz que lhe encanta apenas com um breve e suave; Titio!

E é assim, de forma simples, que o Tomaz, nosso Tom, tem dado o ritmo da música da vida de muita gente e nesses quase dois anos, ele nos fez desaprender as coisas que pouco importam para, se dedicar de verdade, a mais sublime forma de amar.