domingo, 28 de outubro de 2012

Não, não não!!!! É um absurdo bater em crianças.


Não é novidade para ninguém que os pais possuem uma influência enorme na vida dos filhos. Sendo assim, não é de se estranhar que muita gente esteja mobilizada para refletir sobre a forma como homens e mulheres têm educado suas crianças.
Neste contexto, muito se tem discutido sobre bater ou não quando a intenção é educar e impedir que as crianças continuem errando. Até mesmo uma lei foi sancionada a fim de garantir que as palmadas (e toda forma de violência física “disfarçada” de educação) sejam proibidas, dividindo opiniões e causando muita discussão sobre o tema.
Infelizmente, bater nos filhos é uma questão que faz parte da cultura brasileira e é uma herança histórica de nosso país. Justamente por isso, o tema precisa vir a tona e ganhar espaços de discussão. Então vamos lá. Depois do post da querida Paloma Mendes trazendo a reflexão jurídica sobre o tema, decidi compartilhar aqui minha visão educativa desse assunto. Não vou me deter ao texto da lei, pois acho um absurdo ser necessário “proibir” as palmadas quando, ao me ver, elas NUNCA deveriam ter sido cogitadas como possíveis (Ih, acho que posso acabar por aqui, pois vocês já descobriram que sou TOTALMENTE contra bater em crianças, assim como em qualquer ser humano. Aqui em casa cinto servirá apenas p
ara segurar calças, chinelos para proteger os pés e a mão... essa é só para dar muito carinho ao pequeno TOM.
).
Digo isso porque os prejuízos que uma surra pode trazer ao desenvolvimento infantil é muito maior do que o benefício que ela pode proporcionar (se é que existe algum). Além disso, não é nada justo espancar uma criança que erra, pois, na maior parte das vezes em que isso acontece, os adultos se quer tinham se dado ao trabalho de dizer a ela como era o correto, acreditando que ela já devesse saber como agir em todas as situações da vida.
Sendo assim, destacarei alguns aspectos que me fazem ser CONTRA qualquer forma de violência, sobretudo as direcionadas às crianças e aos adolescentes.
Em primeiro lugar, práticas educativas que usam da força (seja física ou simbólica) para educar às crianças são consideradas coercitivas. Esse tipo de modelo, segundo Alvarenga (2001), é caracterizado pela aplicação direta da força, incluindo punição física, privação de privilégio e afeto, ou pelo uso de ameaças. Essas técnicas fazem com que a criança controle seu comportamento em função das reações punitivas dos pais. Além disso, elas produzem emoções intensas tais como medo, raiva e ansiedade, que tendem a reduzir ainda mais a possibilidade de a criança compreender a situação e a necessidade de modificação do comportamento.
Dessa forma, se acreditamos que uma boa surra, pode ser funcional, Alvarenga e seus estudos nos ajudam a entender que não é bem assim que funciona.  
Além disso, há pais que não conhecem prática educativas que se configurem como alternativas às velhas palmadas e, quando escutam alguém que defenda o não uso das “cintadas” terminam por pensar que são pessoas que defendem a liberdade total e a não aplicação dos limites às crianças.
Nossa, é justamente o contrário. Em momento algum estou dizendo que as crianças não devam receber limites e sim que elas não devem ser espancadas. Para ilustrar a diferença entre educar e maltratar, mostrando outras formas educativas de intervir, socializo a seguir um texto publicado na revista Cláudia e que muito pode ser útil as pessoas que acreditam que é possível percorrer outros caminhos.
Quando perdem a paciência, porém, muitos partem para a agressão, sem perceber que há outras alternativas para lidar com os comportamentos difíceis. Mas é possível segurar a própria mão, como ensinam Márcia Oliveira, coordenadora da Campanha Permanente Não Bata, Eduque, e as psicólogas Luciene Tognetta e Sônia Maria Vidigal, professora de pós-graduação em relações interpessoais da Universidade de Franca, polo Campinas.
‘Se me dá tapinhas na cara ou puxa meu cabelo, leva uma palmada Pense: você é a mãe, a criança é que precisa ser educada. Diga claramente que aqui lo doeu e que ela não deve bater. Pode não funcionar de imediato, mas dá bons resultados a longo prazo. Por outro lado, ao bater, você gera apenas dor, raiva e não ensina a criança a refletir sobre os seus atos.
‘Saio do sério com os berros do meu filho Crianças pequenas não sabem expressar emoções e desejos. Ao gritar, talvez seu bebê queira apenas solicitar sua atenção. Como adulta da relação, ajude-o a colocar em palavras esse sentimento: “Você quer a mamãe?”. Se possível, distraia-o com uma brincadeira.
‘Dou um tapinha na mão quando ele pega coisas perigosas Ele não pegará mais o objeto em questão, do mesmo modo que um ratinho de laboratório deixa de subir em uma escada ao tomar um choque. Mas continuará a se expor a outros riscos. É melhor afastar a criança do perigo e explicar que aquilo machuca.
‘Se apronta demais, leva um beliscão O suíço Jean Piaget (1896-1980), estudioso do desenvolvimento da inteligência, dizia que o castigo físico leva ao conformismo (quando a pessoa só sabe obedecer) e ao cálculo de risco (em que a obediência é proporcional ao medo do castigo). Portanto, bater para obter um bom comportamento é a receita para formar pessoas que receiam o novo ou que, no futuro, não hesitam em fazer algo errado, desde que a probabilidade de punição seja baixa.
‘Quando fico nervosa, digo ao meu filho que não gosto mais dele A retirada de amor é um método infalível... para criar um ser dependente e infeliz, que se sentirá sempre na obrigação de buscar a felicidade dos outros e nunca a própria. Ao repreender sua criança nomeie o comportamento que é alvo de desaprovação. Por exemplo: “Não gosto quando você grita”. Em vez de: “Não gosto de um bebê barulhento como você”. Afinal, confesse: seu amor de mãe é incondicional e não será verdadeiramente abalado por nenhuma traquinagem.
‘Se uma regra importante foi quebrada, deixo de castigo no berço Você pode até ir com a criança para outro cômodo, mas aproveite essa retirada para explicar o que houve de errado na atitude dela e não para castigar. Isolar o bebê como castigo ensina que estar sozinho é algo negativo, o que nem sempre é verdade.
É por isso que aqui em casa a palmada não é proibida, porque ela jamais foi cogitada como uma possibilidade. Ela não existe e jamais será aplicada ao Tom, independente do tipo de erro que ele venha a cometer.
Dizer isso não é afirmar que meu filho não será educado. Muito ao contrário. Justamente por amá-lo demais terei cuidado para que as estratégias educativas que eu venha a usar possam, efetivamente, levá-lo a um estágio superior ao que ele se encontra e não piorar a situação.
O Tom receberá educação sim, mas da palmadas e de qualquer outra agressão física ele será poupado. Ainda bem que aqui em casa ele não vai precisar correr ao redor da mesa para se livrar do cinturão. Me sinto aliviada por isso.



sábado, 27 de outubro de 2012

Tem coisa mais gostosa que risada de filho?


Tem coisa mais gostosa que risada de filho? Realmente eu desconheço uma sensação que me deixe mais irradiante do que olhar para o Tom e vê-lo sorrir, sobretudo quando ele está gargalhando.

Por pura sorte, além de ter um filho lindo, esperto, comilão e apaixonante, Deus ainda tratou de me dar um pequeno sorridente, o que potencializa todas as qualidades que acabei de apresentar (quem duvida da minha honestidade materna?)
Foi por isso que quando li uma reportagem na Revista Crescer falando sobre sorriso e os benefícios que uma bela risada traz ao desenvolvimento dos bebês eu decidi compartilhar aqui no blog.
Segundo o texto publicado na revista, é muito importante estimular seu filho a sorrir, sobretudo porque crianças felizes são mais criativas e inteligentes e sabem lidar melhor com os desafios da vida.
Quando seu filho dá aquela gargalhada é sinal, sim, de que ele está se sentindo bem e feliz, mas também está desenvolvendo importantes habilidades intelectuais, como a noção de lógica e causa e consequência. Feliz, seu filho terá mais facilidade para fazer amizades, lidar com frustrações e, quando adulto, saberá conviver de forma pacífica e bem-humorada com as pessoas no ambiente de trabalho. 
Nossa, não há dúvidas de que uma boa risada deve ser prioridade no dia-a-dia de um bebê e, para facilitar o trabalho das mamães leitoras dessa louca viagem de mãe, apresento a seguir  algumas dicas da Crescer para realizar em casa bons momentos de felicidade...

- Faça caras engraçadas para o seu bebê. 
- Faça bolhas com um canudo em um copo plástico transparente com água para seu bebê se divertir com o barulho e ver a água se mexer. 
- Apresente três novas sensações ao seu bebê:
1.    Brinquem com gelo. Os bebês vão achar muito engraçado sentir a textura gelada e escorregadia do gelo. Coloque uma pedrinha nas mãos do seu filho e observe a sua reação. 
2.    Faça uma grande bola de chiclete e deixe-o estourar. 
3.     Coloque uma luva bem macia e bem colorida e brinque com seu filho para ele sentir uma nova textura. 
- Montem uma banda improvisada juntos. Vale pegar qualquer coisa em casa que faça barulho e ensaiar uma música bem animada. 
- Aproveite uma sombra para brincar com os movimentos dos braços (os seus e os deles). Você pode ensinar a fazer animais com as mãos. 

Com exceção da primeira, eu ainda não realizei nenhuma dessas estratégias. Foi lendo essa reportagem que descobri que ainda posso deixar os dias do Toma mais felizes, e, consequentemente, ficar mais feliz também.
Espero que tenham gostado e que as casas de vocês tenham mais gargalhadas daqui em diante.

domingo, 21 de outubro de 2012

Você é, e será para sempre, O EXEMPLO!



Quem nunca percebeu que uma criança reproduz tudo o que vê e escuta em casa? Quem nunca viu uma criança de 3 anos, por exemplo, utilizando as mesmas expressões usadas por sua mãe ou pai?
É! Como sempre me alertou a amiga Catarina Gonçalves, somos responsáveis pelo desenvolvimento físico e mental dos nossos pequenos...
Acontece que no momento do EDUCAR, muitos pais esquecem que ali também é um momento em que a criança estará gravando cada palavra e atitude utilizada para solucionar um problema.
E se a agressão prevalece nas horas da CORREÇÃO, teremos uma criança aprendendo que a forma mais hostil e agressiva é a maneira mais correta e eficaz.
Ou seja, retornamos aquela velha frase que escutamos quando somos pais:
“Agora você é o EXEMPLO!”.
Certa vez escutei que educar é dar ao filho as condições necessárias para que ele siga seu caminho com independência e formá-lo um cidadão de respeito... e respeitador da vida. Só que quem me falou isso não tinha a menor competência para tal...
Do que adianta proferir belas palavras e defender a dignidade do ser humano, se ao chegar em casa o único método para resolução de problemas é a agressão física? Quem gosta de escutar palavrões, insultos, humilhações e gritaria quando erra? Quem gosta levar uma palmada, tapa, empurrão e até ser espancado porque errou?
Creio que ninguém! E nesse “ninguém” devemos incluir as crianças!!!  
Eles não gostam, não querem e não podem receber tamanho peso.
Em dezembro de 2011, foi aprovada na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei n.º 7672/2010, conhecido por todos nós como a Lei da Palmada.
“E qual a proposta desse Projeto?”
Bem... você conhece o instituto dos Direitos Humanos? ÉÉÉ! Direitos Humanos... Aqueles geralmente exaltados quando o assunto é bandidagem!
Diferentemente do que vemos na mídia, esse direito também existe para as crianças e adolescentes. E esse Projeto veio justamente para reforçar a legislação já existente (Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei n. 8.069/90) quando o assunto é “qualquer forma de violência” praticada contra menores. Mesmo a violência “bem intencionada” revestida pela desculpa de ser uma violência pedagógica... Se é que existe violência bem intencionada e pedagógica...
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), bem como a Constituição Federal (CF/88), demarcam, de forma já relevante, respectivamente nos artigos 5º e 227º, que:

"nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais"

E que

"é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão".

“E qual a punição para os pais/educadores que forem pegos na prática dessa violência?”
A única punição prevista é a advertência pelo Conselho Tutelar. As medidas previstas no Projeto se referem, apenas, à promoção de campanhas educativas sobre “práticas pedagógicas não violentas, a integração entre órgãos de execução de políticas públicas para menores, e o encaminhamento de agressores e vítimas para tratamento psicológico ou psiquiátrico”. E tudo isso já está, desde 1990, previsto no ECA. Olha só:
Art. 129. São medidas aplicáveis aos pais ou responsável:
I - encaminhamento a programa oficial ou comunitário de proteção à família;(...)
III - encaminhamento a tratamento psicológico ou psiquiátrico;
IV - encaminhamento a cursos ou programas de orientação; (...)
VI - obrigação de encaminhar a criança ou adolescente a tratamento especializado;
VII - advertência; (...)

Em sendo assim, e diferentemente de todos os comentários já dados ao tema, o Projeto de Lei não traz nenhuma previsão de novos crimes, prisões ou novos motivos para perda do poder familiar.
O único e maravilhoso objetivo da “Lei da Palmada” é dar maior valia, prioridade, confiança e eficácia ao direito que toda criança e adolescente possui de serem educados sem o uso dos castigos físicos e do tratamento degradante como forma de correção, disciplina e educação ou sob qualquer outro pretexto.
E aí você me pergunta: “Então para que uma nova Lei que não vá criar novos crimes, que não há punição carcerária, etc.? Para que uma nova Lei se já temos todos os tipos de agressões muito bem positivadas nas legislações já existentes? E uma palmada não seria salutar em determinadas ocasiões? Eu sou prova viva disso...”
Bom... Essa discussão eu deixo para nossos comentários após a leitura da Lei da Palmada e da reportagem “Divergências adiam o envio do projeto da Lei da Palmada para o Senado”.
O que direi para finalizar esse post é que cada criança tem sua personalidade... Cada pai ou mãe tem sua referência... E cada família tem seu jeito de educar!
O que sabemos é que não existe fórmula certa para criar um filho... E a única certeza que temos é que de fato somos e seremos SEMPRE O EXEMPLO a ser seguido.
Como você vai querer ficar “conhecido” pelo seu filho?
Xero grande
Paloma Mendes

sábado, 13 de outubro de 2012

Senhor, eu quero dormir! Agora é tarde, já pediu demais!


Toda pessoa, quando começa a pensar em ter um filho ou uma filha, começa, no mesmo momento, a realizar suas projeções: como gostaria que fosse em todos os aspectos. Comigo não foi diferente! Logo quando comecei e vislumbrar a possibilidade de ser mãe, comecei a idealizar meu filhote e, nos meus sonhos mais profundos, fazer minhas solicitações ao Papai do Céu.
A primeira delas foi desejar um menininho, porque na minha família só nascia mulher e a chegada de um homem seria bem interessante. Assim eu disse:
- Senhor, me dá um filho!

Pedido atendido. Aos 3 meses de gestação tive a notícia de que um menininho estava a caminho e, quando soube disso, pedi mais:
- Senhor, me dá um filho lindo e saudável!

Prontamente o senhor lá de cima escutou as minhas preces e, atendeu! (Quem discorda disso! Rsrrsrsr). Os pedidos continuaram:
- Senhor, me manda um filho tranquilo!

Mais uma vez o pedido foi atendido, embora, segundo relatos da minha mãe (a avó do Tom) eu nem merecesse isso.  Tomaz hoje é calmo, chora pouco e, normalmente, não dá muito trabalho. Acontece que eu não queria apenas a calmaria e foi então que pedi:
- Senhor, me mande um filho esperto!

Novamente o pedido foi atendido. Meu filho é umas das crianças mais atentas que já vi, demonstrando sempre curiosidade e atenção, questões extremamente relevantes para a aprendizagem.
Eu não me satisfiz com tudo isso e dei prosseguimento as minhas solicitações:
- Ah, também quero um filho que coma bem.

Como Deus é generoso, mais uma vez tratou de me enviar um comilão de primeira que, segundo relato de muito marmanjo velho, come melhor que adulto. Só que a essa altura do campeonato Papai do Céu já tinha cansado de tantas solicitações e, como eu deixei uma bem importante para o fim, ele nem ouviu a última:
- Senhor, me manda um filho que durma bem à noite. (essa ficou sem foto, não tenho como ilustrar isso! rsrsrrs)
Foi justamente pelo meu excesso de solicitações que hoje em dia vivo com olheiras que mais me assemelham a família dos pandas do que a dos humanos...Vivo com um sono eterno que parece que não há noite por onde eu vivo, mas vivo, também, recheada de tanto amor que dormir a noite toda passa a ser apenas um detalhe...
Detalhe pelo qual eu tenho esperado ansiosa... e, justamente por isso, se eu tiver um outro filho vou compilar todas as minhas solicitações em um único pedido, para não correr o risco de deixar uma coisa importante como essa de fora. 

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

9 meses! Parabéns, meu amor!


“Eu não caibo mais nas roupas que eu cabia”... Tenho certeza que essa seria a canção escolhida pelo Tom para ilustrar a trilha sonora da sua vida neste momento, caso ele soubesse falar.
Isso porque hoje ele faz nove meses e, de uns tempos para cá, parece que o tempo ficou muito rápido. Como cresceu esse meu pequeno (ou já seria ex pequeno?)! Melhor que isso é... como ele se desenvolveu. Cada objeto novo posto a sua mão, milhares de descobertas, de encantos, de exploração. Sempre que ele se depara com algo novo, começam as experiências: será que faz barulho? Será que quebra? O que acontece se eu bater isso na minha própria cabeça?  A melhor parte disso tudo é que todo processo de exploração do mundo feito pelo meu pequeno é, normalmente, cheio de bom humor.
Tomaz sorri com bastante facilidade e isso faz com que todos nós que estamos a sua volta, tenhamos mais e mais vontade de fazer tudo para vê-lo sorrindo novamente e, aí, já se viu: um monte de adulto abestalhado fazendo as gracinhas mais sem graça que já se viu. A nossa ideia é: Se o Tom gostar da brincadeira, tudo bem, tá liberada!
Hoje, por exemplo, para comemorar o seu nono mesversário, ele aprendeu uma coisinha nova: segurar objetos diferentes em cada uma das mãos. Até ontem, quando ele ia pegar um novo objeto apresentado a ele, o que fazia? Soltava o que estava e, com as duas mãos, se dirigia para pegar a novidade.
Hoje, meio como se quisesse demarcar que tinha crescido mais um pouco, ele tratou de segurar com a mão direita um biscoitinho que lhe dei durante o café da manhã. Em seguida, eu lhe apresentei outro biscoito e, o que foi que ele fez? Permaneceu com o que já estava na mão direita e esticou a esquerda para pegar a nova gostosura. Dessa forma, ele conseguiu ter dois biscoitos em posse dele, comendo-os de forma coordenada.


Nossa, gente, como fiquei feliz! Para quem tá lendo agora, pode parecer uma bobagem. Para mim, mãe coruja que acompanha cada progresso, é uma grande conquista, uma grande evolução.
Agora, me resta esperar novas coisas que, certamente, virão. Tomaz é um menino esperto que a cada dia me mostra como a aprendizagem pode ser algo mágico.
Por enquanto, fico eu aqui nessa minha viagem de mãe cantando para ele outra canção (que não faz parte das minhas preferidas) que, certamente, faz parte da sua história atual: não para, não para, não para não! Vai em frente, meu Tom, ainda tem muita coisa nesse mundo para você explorar! 

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

As palminhas, o besourinho e outras coisinhas mais!




Como é incrível acompanhar o desenvolvimento de uma criança... Elas vão aprendendo a segurar a cabecinha, descobrindo as partes do seu corpo, reconhecendo as pessoas ao seu redor... e, a cada conquista, é como se o mundo da criança se expandisse e ela ficasse mais rica interiormente.


É exatamente assim que vejo hoje Tomaz: cheio de riqueza. Isso porque, a cada dia, ele consegue fazer uma nova coisa que o permite explorar ainda mais tudo a sua volta.
São muitas conquistas e, cada uma, ao seu tempo, do seu jeito, com a sua cara. As mãos desencontradas hoje são capazes de bater palminhas tão lindas, presentes em seus momentos de felicidade. Os lábios pequenos já fazem besourinhos que, para mim, são as gracinhas mais lindas que já vi. Até mesmo as tosses forçadas quando quer chamar a nossa atenção me soam como poemas.
É incrível perceber que um menininho de apenas 8 meses consegue encontrar as suas formas de se divertir, de interagir, de sobreviver. A melhor parte disso tudo é que parece ser muito natural, sem grandes conflitos ou esforços. Tudo simplesmente vai acontecendo a partir do momento em que ele sente necessidade.
Hoje, por exemplo, a vovó do Tom o pegou subindo o bumbum no rolinho que fica no berço, tentando se sentar para apoiar-se na grade e, Deus sabe fazer o que. Que susto, mas, ao mesmo tempo, que alegria... o bebê tá crescendo!
É claro que eu sei que nós, os adultos que o cercamos, temos um papel importante em seu desenvolvimento, mas sei, também, que a maior parte dessa conquista é dele, feita por ele e para ele, com um único objetivo: explorar o mundo!
A nós, os adultos (papai, mamãe, vovós, titias, priminhas...), cabe apenas ficar de coadjuvante nesse espetáculo da vida, aplaudindo e encorajando-o a seguir sempre em frente.
Esse Tom ainda tem uma longa caminhada (mesmo que se arrastando e precisando da ajuda da grade do berço) e eu sou muito privilegiada de, nessa minha viagem de mãe, fazer parte dela.