quinta-feira, 14 de junho de 2012

Ra-ra-rá, mas eu tô rindo à toa!


Tem coisa mais gostosa do que sorriso de filho? Tem não, de forma alguma. Ainda por cima quando eles aprendem a sorrir, ou melhor, gargalhar, como foi o que aconteceu com Tomaz nesse final de semana. A cada brincadeira do papai (ele simplesmente ama as brincadeiras do papai. Ninguém ganha para ele nesse quesito) ele gargalhava ao som de um “rarrai”!
Nunca tinha visto nada parecido: um neném de cinco meses que gargalha e ainda faz isso de maneira altamente, digamos assim, sem etiqueta! Confesso que nem liguei para uma possível deselegância do meu pequeno, porque o que eu realmente sentia a cada gargalhada sua era uma felicidade ENORME!
Ao vivenciar essa sensação eu me lembrei de uma pesquisa que eu tinha lido na Revista Crescer, cujo conteúdo tratava do sorriso infantil, afirmando que o riso do bebê provocava sensação de bem-estar na mãe!
Segundo o estudo ”ver o filho feliz traz sensação de prazer para a mãe, principalmente quando são bem pequenos, que é aquele momento em que os vínculos estão se formando”. 
Não tenho outros dados científicos que comprovem essa afirmação, mas minha pesquisa de campo, aquela realizada aqui em casa mesmo tendo como sujeito (ou seria melhor participante?) o pequeno Tomaz, não me deixam dúvidas de que esse estudo é corretíssimo.
A cada riso do pequeno eu me sinto mais motivada a agir em sua direção, interagindo com ele para, quem sabe, vê-lo rir mais e mais. Isso também é afirmado na pesquisa que aqui estou citando, quando destacam que

o sorriso genuíno já traz sensação de bem-estar de quem o recebe e fortalece as relações humanas. Quando é de um filho, provoca um ciclo chamado retroalimentação. Ou seja, o sorriso do bebê estimula o cérebro da mãe, que passará a interagir ainda mais com o seu filho, e ele irá responder de forma positiva aos estímulos recebidos da mãe. 

Por isso, se queremos estimular nossos pequenos a se desenvolverem mais e melhor (sabemos que o desenvolvimento infantil é afetado, em boa parte, pelos estímulos externos, sobretudo os provocados pela mãe que é a figura mais significativa para um neném), talvez um caminho seja o de provocar neles boas risadas.
Sem dúvidas essa será uma forma gostosa e interessante de estimulá-los, ampliando a possibilidade de desenvolvimento dos nossos pequenos e, ao mesmo tempo, desenvolvendo a nós mesmas. Acontece que no nosso caso o que estaremos desenvolvendo mesmo é a nossa felicidade. Que sorte a nossa, hein? Além de melhorar a vida dos nossos filhos, que são as pessoas mais importantes para nós, melhoramos, ao mesmo tempo, nossa própria vida. 


Dados disponíveis em http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI7622-10510,00.html 

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