quarta-feira, 7 de março de 2012

Calma, tudo dará certo!


Essa é a frase que mais tenho escutado nos últimos dias! Todos os médicos que procurei para tratar do Tomaz (olhe que não foram poucos) foram unânimes em suas opiniões: isso passa! Quando? Eles não sabem exatamente (até um ano de idade é a opinião da maioria), só sabem que passa.

Essa opinião, confesso, só me angustiava ainda mais!!! Passa? Mas quando passa? Como passa? Eu queria saber o dia que isso iria acontecer. Quem sabe até mesmo a hora... E o meu desejo mesmo era que eles me dissessem: passa amanhã. Quando ele acordar nada mais disso existe! Como não é isso que eu escuto, as últimas respostas me pareciam muito vagas: passa sim, com o tempo! Você verá que o sistema digestivo dele amadurecerá e ele melhorará, mas isso requer tempo.

Diante do diagnóstico de refluxo e da informação de que não há mais nada a ser feito, além do que já fazemos, me informaram que é preciso esperar o sistema digestivo dele amadurecer. Crer nisso me parece que  é o caminho da superação da minha angústia: acreditar que é preciso ficar calma, porque vai passar! É isso, vai passar! Vai passar! Vai passar! Esse será meu mantra.

Talvez esse não deva ser apenas o meu mantra, mas o de todas as mães: as que tem filhos com dificuldades ou não. Todas nós nos desesperamos nesse começo de nova vida que é a chegada de um bebê. Certamente esses meses iniciais não são fáceis para ninguém. Pensando assim me convenço de que comigo não poderia ser diferente.

A verdade é que mudar nunca é fácil e o bebê traz com ele mudanças que são irreversíveis. A nós, os pais, cabe cuidar para que esse período de adaptação fique o menos sofrido possível para ele e não para nós. Se para os adultos que se prepararam por nove meses para essa chegada demoramos a nos adequar as mudanças, imagine para os nossos pequenos que nem imaginavam o que os aguardavam?!

É por isso que estou buscando forças não sei onde para tentar me recompor. Ao invés de ficar me lamentando, tentarei agradecer por tudo que já conquistamos até aqui, eu, Tomaz, seu papai e nossa família, para buscar esperançar pelas conquistas futuras que, certamente, virão.

Talvez os médicos não estejam errados e meu sofrimento seja fruto de um desespero ansioso de uma mãe de primeira viagem. Por isso, tentarei acreditar que é preciso ter calma, tudo dará certo!

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