quinta-feira, 20 de abril de 2017

Ensinemos nossos filhos a serem valentes

Este texto não é uma produção minha. Na verdade, é uma tradução feita por mim. Seu original encontra-se neste Link. As fotos são minhas, do meu pequeno, daquele a quem desejo todos os dias um coração puro, empatia, generosidade e, muita, mas muita coragem para enfrentar esta vida que é tão difícil, mas que ele pode ajudar a melhorar. 

É importante ensinar seus filhos a serem corajosos, para dizerem "NÃO" sem medo e "SIM" sem culpa. Para isso, diga-lhes que neste mundo ninguém tem o direito de tratá-los mal, porque eles são feitos de ouro, emoções e sonhos, porque a sua dignidade é sagrada e  a felicidade é um direito que ninguém pode violar.




É muito possível que neste momento estejas vivendo o melhor momento de sua vida, educando uma criança pequena ou um bebê de poucos meses. Em sua mente se abrirá várias esperanças e desejos. Imaginarás como ele/ela será, pensará sobre como você pode guiá-lo, e o que você fará todos os dias para dar-lhe sempre o melhor.
No entanto, lembre-se que, para isso, uma criança não precisa ser a melhor em sua escola, dominando várias línguas ou cumprindo uma a uma todas as expectativas que temos sobre ela. Uma criança precisa, acima de tudo, ser feliz. Por mais estranho ou contraditório que isso pareça, não é tão fácil alcançar esta felicidade, já que a infância, nem sempre, é um período fácil.
Ser uma criança significa, às vezes, lidar com vários medos, inseguranças ou mesmo ter que caber em ambientes onde passam por muitas dificuldades. Considere, por exemplo, as dificuldades enfrentadas por alguns pequenos que, por qualquer motivo, acabam sendo vítimas de assédio moral. 
Como mães e como pais, devemos dar estratégias de enfrentamento apropriadas aos nossos filhos, inteligência emocional e auto-estima. Devemos ensiná-los a serem corajosos, pois esta é uma dimensão que, certamente, favorece a capacidade de serem livres, felizes e mestres de seus próprios destinos. 



Nós explicamos como.
Promover a auto estima e a segurança pessoal dos nossos filhos é uma tarefa para a qual devemos investir tempo e esforço no dia-a-dia. Para isso devemos, primeiro, compreender que a melhor forma de educar é aquela em que fazemos uso do exemplo e, portanto, é essencial que a nossa casa sempre respire um ambiente democrático e respeitoso, de modo que nela cada voz seja ouvida e valorizada.  Para isso, 
  • Incentive seus filhos, desde cedo, a terem suas próprias opiniões sobre as coisas e que saibam se defender com respeito.
  • Ofereça-lhes segurança através dos olhos, palavras e tratamento. Tudo o que eles dizem e pensam devem ser ouvido e valorizado (mesmo quando não concordamos, podemos ser respeitosos no discordar).
  • Inicie, desde cedo, a responsabilidade pessoal dos pequenos, pois uma criança, quando incentivada a fazer as coisas por si só, desenvolve auto estima e segurança.
  • Também ensine seus filhos a serem humildes, porque a humildade é igualmente importante quanto ter uma voz e opinião sobre as coisas. Isso ajuda a saber o que queremos e o que é ou não permitido. 
Entre 5 e 8 anos é importante orientar todas as crianças, a partir do egocentrismo próprio destas idades, a reconhecerem o outro como parte de nós mesmos. É preciso encontrar equilíbrio entre a auto estima e o respeito por outros, existindo empatia e reciprocidade. 

Uma boa forma para isso seria ensinar os filhos a se resignarem e se defenderem quando os outros os tratam mal. 





Estamos todos conscientes de que as crianças devem aprender pouco a pouco e dia a dia sobre como se defenderem sozinhos e serem auto suficientes. Porém, não somos nós, pais e mães, que devemos resolver tudo por eles. Devemos, ao contrário, estar aos lado dos pequenos, mas apoiando-os, e orientando, além de defendendo sempre que necessário. As crianças precisam saber que estamos lá, que seremos uma figura sempre presente para apoiá-los quando eles estão com medo, dúvida ou quaisquer preocupações.


Para isso, propomos algumas reflexões que te ajudarão a educar filhos corajosos que consigam se desvencilhar dos maus tratos que possam viver, além de oportunizar o desenvolvimento de crianças fortes, responsáveis, empáticas e autônomos.
  • Nenhuma criança, muito menos qualquer adulto, tem direito de fazer uma criança se sentir mal.  Se isso ocorre, apenas a assertividade vai ensinar você a defender sem medo ou insegurança, para dizer em voz alta o que incomoda você.
  • Toda criança deve saber que existem limites, pois são eles que nos ajudam a nos sentirmos bem, seguros e salvos. Estes limites são ultrapassados em muitas maneiras diferentes: por um insulto, agressão, um desprezo, um insulto, uma piada, ou rejeição.

Lembre-se, os filhos valentes são ...

Não hesite em ensinar a seus filhos que são os verdadeiros heróis, verdadeiros valentes:
  • Valente é quem diz: "basta" para algo que ele não gosta, que incomoda ou machuca.
  • Corajosos são aqueles que dão um passo a frente e demonstram coragem de dizer o que dói demais (isso vale também para coragem de dizer para nós pais ou professores)
  • Valente é também um que se atreve a ajudar aqueles que sofrem, que apoia os que estão numa situação mais frágil ou que sentem medo. 
  • Corajoso é aquele que tem a coragem de enfrentar o valentão para dizer "você não vai me machucar novamente", "você não tem direito de fazer isso, você não é melhor do que eu."
  • Valente é que toma decisões com o coração sem medo, que se importa em fazer o bem e, por sua vez, por cuidar de si mesmo.
·         Em conclusão, não importa que o nosso filho ainda é muito pequeno. Coragem, auto-estima e boa auto-imagem são cultivados em relações diárias de respeito e confiança, de forma constante. Primeiro iniciamos com o carinho, abraços, olhares de afeto e cuidado de todas as suas necessidades.



·         Mais tarde, com o exemplo, com as palavras sábias, sábios conselhos e com paciência para ensinar aos filhos aquilo que ainda não sabem. 
       
      Meu desejo é que sejamos valentes para educarmos, também, filhos valentes que, ao reconhecerem o respeito como um valor do qual não abrem mão, possam respeitar a si e aos outros.







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