sexta-feira, 4 de maio de 2012

1, 2, 3 Vai Começar a Brincadeira...


       Não temos como fugir dessa responsabilidade: as mães têm um papel muito importante no desenvolvimento geral (psicológico, afetivo, cognitivo e social) de seus filhos. Essa importância se torna ainda mais vital quando pensada nos primeiros meses de vida de uma criança, visto que nesse período a mãe é uma peça fundamental para a evolução saudável da criança.
Uma repostagem publicada pela revista CRESCER aponta que um estudo realizado com cerca de 80 mães e seus bebês de um ano de idade, apontou que a interação com a mãe no primeiro ano de vida ajuda a criança a desenvolver melhor suas funções cognitivas, como a habilidade de controlar impulsos e de se lembrar de coisas.

Mais do que isso, os pesquisadores do referido estudo descobriram que também a maneira com que a mãe brinca com a criança é importante para o seu crescimento. As habilidades cognitivas do bebê desenvolvem melhor, por exemplo, quando a mãe atende prontamente aos pedidos de ajuda de seu bebê (Cuidado! Atender prontamente não é o mesmo que se tornar refém do filho), conversa sobre os gostos, pensamentos e memórias de seu filho durante uma brincadeira, ou encoraja que o pequeno organize boas estratégias para solucionar seus problemas.

Outro estudo vai além e sugere que a maneira como as mães interagem com os bebês até 1 ano de idade interfere no comportamento da criança entre 4 e 13 anos. Cientistas da Universidade de Chicago analisaram 1.800 crianças e avaliaram suas reações em vários tipos de atividades e os estímulos que recebiam da mãe. O resultado indicou que aquelas estimuladas no primeiro ano de vida apresentam baixo risco de ter problemas de comportamento, como bullying, mentiras, desobediência, entre outros.

E agora, estamos convencidas da nossa responsabilidade e interagir com nosso filho? Se sim, fico feliz!. Agora é hora de pensar como temos estabelecido essa relação lúdica com nossos pequenos, a fim de que esses momentos que já são prazerosos possam ser, também, espaços privilegiados de desenvolvimento.

Quando falamos de brincadeira não importa muito o brinquedo usado ou a atividade realizada. O que é realmente relevante é a forma como o estímulo é ofertado, ou seja, como a brincadeira (principal estímulo direcionado às crianças) é realizada. Por isso não esqueça: o bebê precisa estar num ambiente propício para se desenvolver. Precisa de carinho e segurança que são transmitidos, principalmente, pelos pais.

Por isso, ao invés de propor uma atividade que você goste e insistir, a todo custo,que o bebê participe, ofereça ações variadas, sem grandes expectativas, e veja se o pequeno as aceita. Lembre-se de que o melhor estímulo é a vida e o seu papel como mãe é dar oportunidade para a criança aproveitá-la.

Para ajudá-la a pensar na qualidade do ambiente construído, pense nas seguintes questões: Brincamos com nosso filho? Brincamos de corpo e alma ou apenas para passar o tempo da criança? Nos empenhamos em fazer desses momentos ricas situações de troca? Ensinamos aos demais cuidadores de nosso filho (avós, tios, babás, etc.) como podem brincar com o bebê? Somos afetuosas enquanto brincamos com o bebê?

Pensar sobre essas questões nos ajudará a criar um ambiente melhor para que as brincadeiras aconteçam e o bebê possa se desenvolver melhor.

Como sei que a nossa criatividade de mãe nem sempre alcança a mobilidade de um bebê, segue abaixo algumas sugestões de brincadeiras que podem ser realizadas com os pequenos, para deixar o ambiente lúdico ainda mais interessante:.



Dedo Mindinho, Seu Vizinho...



O recém-nascido tem um reflexo que o faz ficar com as mãos fechadinhas. Para ajudá-lo a abri-las, brinque com cada dedinho chamando-o pelo nome: mindinho, seu vizinho, pai de todos, fura-bolo, mata-piolho. Cuidado ao abrir a mãozinha do bebê, pois, normalmente, ela é muito rígida. Coloque seu polegar na palma da mão do bebê e, aos poucos, vá abrindo toda a mão.



Chocalhando



Quando a mão do bebê estiver mais flexível, estimule seu filho a pegar em objetos. Uma boa experiência é entregar-lhe um pequeno chocalho para ele segurar. Cuidado apenas em entregar um objeto que seja compatível (tamanho e peso) com a capacidade do bebê. Essa atividade ajudará o bebê a ter mais facilidade na apreensão.



De olho no rosto

Escolha em revistas fotos grandes com expressões totalmente diferentes. Mostre-as uma a uma para o bebê. Eles adoram ver rostos, sabia?



Chapéu



Compre chapéus variados como bonés, toucas de lã, de bombeiro, de palhaço, de cozinheiro. Sente-se na frente do seu bebê, coloque o primeiro chapéu e faça uma cara engraçada. Depois aproxime-se para que ele retire o chapéu. Passe para outro e repita a brincadeira. Você também poderá colocar o chapéu na cabeça do bebê e mostrar-lhe a imagem com um espelho.





Escuta o Eco



Preste atenção aos sons e expressões que seu bebê faz e imite, como se fosse um espelho.



Cadê a mamãe?



Cubra o rostinho dele com uma fralda e logo depois descubra. A brincadeira ajuda a compreender que as pessoas se afastam mas voltam.



Dois pra lá, dois pra cá



Naquele finalzinho de tarde melancólico, em que ele invariavelmente abre o berreiro, sempre na mesma hora, como se fosse relógio, experimente colocar uma música bem gostosa (só não exagere nas batidas e no volume), segurá-lo nos seus braços e dançar juntinho pela casa.

Vá com calma e comece com movimentos mais suaves, não se esquecendo de apoiar o pescoço do neném e de não sacudi-lo. Quando seus braços cansarem, deite o bebê de modo que possa acompanhar você e mantenha os passos.

Movimentos exagerados e engraçados, como rebolar ou balançar braços para cima e para baixo, são especialmente cativantes para crianças pequenas.



Olha que legal!



A maior parte das brincadeiras desta fase consiste em mostrar coisas para o seu filho. Vale qualquer objeto da casa que não corte, queime ou possa ser engolido. Bebês adoram colheres, espátulas, tampas, embalagens de margarina ou xampu vazias e lavadas, almofadas aveludadas, caixinhas de presente e paninhos.

Tenha uma "caixa secreta" de itens interessantes por perto para, de repente, tirar alguma surpresa de lá como se fosse mágica. Segure o objeto a cerca de 30 centímetros de distância do bebê e encare-o com encantamento para mostrar como isso funciona para seu filho. "Nossa, olha que incrível como essa caixa abre e fecha!".



Solte a voz



A sua voz é um susto? Não tem o menor problema, porque seu filho não sabe disso e tudo que sai da sua boca é música para os ouvidos dele.

Caso ainda não tenha feito isso, é hora de reaprender alguns clássicos do repertório infantil, como "Boi, boi, boi, boi da cara preta…", "Ciranda, cirandinha…", "Como pode um peixe vivo viver fora…", "A canoa virou…" e "A dona aranha subiu pela parede…". Se não conseguir se lembrar das letras, faça uma busca na Internet.

Procure fazer vozes diferentes, mudar o tom, cantar mais baixinho e, de repente, mais alto, incluir o nome do bebê na música. Acrescente objetos ao número musical, como um fantoche ou até uma meia colocada em cima da sua mão fechada.

Pode ser que a princípio tudo pareça meio bobo, mas, à medida que você perceber o quanto seu filho gosta de ouvir você cantar, isso passa. A verdade é: acostume-se a cantar, porque a música tende a ser parte essencial da infância e do aprendizado das crianças.



Bem, com tantas brincadeiras legais, resta agora desejar-lhes diversão nesse final de semana! Boa brincadeira!




As informações sobre a importância da brincadeira e do papel materno foram retiradas do seguinte site: http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI6744-15150,00.html
As sugestões de brincadeira foram retiradas do seguinte site: http://brasil.babycenter.com/baby/desenvolvimento/brincadeiras-estimulantes/

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