A
primeira vez a gente nunca esquece. Seja qual for a nova experiência, ela deve
ser curtida, valorizada, apreciada. Por isso, o post de hoje é sobre a primeira
vez que o Tom foi ao cinema e ao museu, tudo isso num final de semana só.
Primeiro
foi a vez da telona. Fomos ao cinema assistir Rio 2, cuja história é muito
bonita, apesar de não ser muito infantil. O que prendeu a atenção do Tom foi o
colorido sem igual e a beleza dos animais, de modo que ele ficou durante 1h40
dentro da sala do cinema, surpreendendo a mim e ao pai que não colocávamos
muita fé nisso.
Tudo
bem que nem tudo foram flores. Os primeiros 30 minutos foram de pura
concentração. Depois disso, veio o primeiro pedido para ir pra casinha, seguido
de um cochilo que completou a primeira hora do filme.
Quando
faltavam ainda 40 minutos, o pequeno acordou-se e ficou um pouco assustado com
o barulho e escuro. Novamente, pediu sua casinha, mas entendeu quando o
expliquei que esperaríamos acabar para sair.
Nessa
hora, abraçado a mim no maior denguinho, ficamos nos curtindo e curtindo o
filme, vivendo uma das coisas mais gostosas da maternidade: amar sem limites!
Assim,
os 40 minutos posteriores foram de muita calma e atenção. Sentado no meu colo o
Tom terminou de ver todo o filme e até bateu palmas no final, acompanhando o
que fazia um grupo de crianças que estava ao nosso lado.
Dessa
forma, avaliamos como muito bem sucedido o ingresso do Tom no maravilhoso mundo
cinematográfico, espaço que eu e o pai (principalmente o pai) amamos e
desejamos que seja muito frequentando pelo Tom.
Domingo
foi dia de Museu e a primeira experiência do pequeno nesse universo se deu no
maravilho espaço inaugurado recentemente em Recife: Memorial Luiz Gonzaga.
O
espaço é lindo! Muito bem arrumado, decorado e organizado. As peças estão
expostas de tal modo que nos levam a uma linda viagem ao mundo do Rei do Baião
e, para alegria do Tom, há uma sala com instrumentos que os visitantes podem
pegar e explorar.
A
experiência de visitar um museu foi muito rica para o Tom e para mim. Além de
poder ensiná-lo a observar, também fiz questão que ele aprendesse que naquele
lugar não tocamos em nada e que a única forma de explorar num museu é com os
olhos (no caso do Memorial Luiz Gonzaga também podemos explorar com os ouvidos,
pois há muitos fones para escutarmos as canções).
Tom
tirou nota 10 em comportamento e diversão! Adorou os passeios e deixou a mamãe
com gostinho de quero mais. Nossa vida no mundo da cultura está apenas
começando. No que depender de mim, o Tom vai amar!
E a
lição disso tudo, as crianças, assim como gente grande, só pode gostar do que
conhece. Se queremos que nossos filhos apreciem a arte, que tal apresentarmos a
eles o que há de mais valoroso?
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