domingo, 10 de novembro de 2013

E quem não for? Perde!!!


Ontem o Tom fez 1 ano e 10 meses. Sem medo de parecer piegas, afirmo: Nossa como tudo passou tão depressa... Ainda ontem eu estava entrando em casa, trazendo ele em meus braços pela primeira vez. Hoje, um ano e dez meses depois, ele chega em casa caminhando com suas próprias pernas, depois de dizer em alto e bom som: vamos para casa?!

Pois é!!! Meu filho tem crescido demais e foi no bojo dessa reflexão que li o newsletter do Baby Center este mês, cujo conteúdo trazia aspectos bem característicos da idade do meu pequeno.

Ao realizar a leitura pude constatar que o texto falava de um monte de coisa da idade que meu filho ainda não faz e outro monte de coisa que ele supera em muito os marcos estipulados pelo Baby Center.

É claro que eles não erraram e que qualquer pessoa que recebe este tipo de material tem que ter a clareza de que aquilo é a média e que devemos usar as informações apenas como referencial, refletindo sobre todo o contexto que rodeia a criança.

Vestir-se sozinho, por exemplo, talvez o Tom conseguisse, mas ainda não faz. Talvez porque não tenha motricidade para isso, talvez porque não seja estimulado ou, até mesmo, talvez porque não seja nem oportunizado isso a ele (acredito mais nesta hipótese).

Já falar, o marco apontado pelo site é bem tímido comparado à performance do meu pequeno. Segundo o marco de desenvolvimento, um bebê na idade do meu pronuncia, em média, 20 palavras.

Tom supera isso em muito. Apenas falando em números ele conta até 11; Classifica vários animais: leão, gatinho, cachorro, patinho, vaca, coelho, pinguim, cavalo, carneirinho, macaco, golfinho, peixe, pintinho, aranha e por aí vai; chama papai, mamãe, vovó, vovô, Janaína (a pessoa que cuida dele e que ele pronuncia corretamente o nome), titio, padrinho, titia, prima, Lulu, Mandinha, Bisa, etc..

Nomeia quase seu corpo todo: pé, mão, ouvido, boca, nariz, olho, cabelo e até mesmo umbigo; fala um monte de coisa que quer comer: coxinha, biscoito, suco, leite, sopa, etc. e diz as cores primárias: vermelho, amarelo, azul.

Como se já não fosse muito, meu pequeno resolveu virar cantor. A primeira melodia completa de seu repertório foi: palma, palma, palma, pé, pé, pé, roda, roda, roda, caranguejo peixe é. Depois veio o Cazá, cazá do Sport e mais um monte de outras canções do repertório popular infantil.

Hoje, para nossa surpresa, além de cantar interagiu com o pai num brinquedo cantado muito conhecido:

- Abacaxi – o pai

-xixi (ele respondia)

- Maracujá

- jajá

- Se eu mandar?

- Vou

- E se não for?

- Perde (aqui em casa somos contra bater em criança e ameaçar de que faremos isso. Por isso, substituímos o famoso “apanha” da música tradicional por perde na versão da nossa família, visto que se não for para brincadeira perde de brincar, de se divertir, de ser feliz).

Quando meu pequeno respondeu gritando: PERDEEEEEEEEEE, meu coração se encheu de felicidade e naquela hora eu pensei: o que são 20 palavrinhas para quem já sabe responder sincronizado?!

Que o Tom continue assim: aprendendo o que consegue, correndo atrás do que ainda não faz e sendo muito, muito feliz. Enquanto isso, eu vou aqui lendo sobre desenvolvimento infantil, compreendendo que tudo não passa de ser apenas uma referência.

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